Sem perceber que vai sendo levado para um abismo político, e mantendo os olhos vendados para a realidade do que é verdadeiramente governar, Ratinho Junior vai decepcionando cada vez mais quem acreditou em um governo de mudanças que prometeu em campanha.
Dando um verdadeiro cheque em branco para um denunciado na Operação Lava Jato, como instrumento de corrupção através de propina, o ocupante de plantão executivo no Palácio Iguaçu vai se deixando levar como um inocente útil nas mãos do Chefe da Casa Civil, Guto Silva.

Depois de prometer um governo no estilo moderno, deixou-se conduzir para uma administração fantasiosa moldurada pela palavra Compliance, e com seguidas viagens como caixeiro-viajante que imagina estar vendendo o Paraná além fronteiras nacionais, Ratinho Junior deixa claro que o modelo de administração não é o seu, mas do político que hoje com Edson Casagrande comanda a “República de Pato Branco”.
Com esse estilo prometido de governo, que vem arrastando o Paraná há um ano, apenas projetando um futuro que se mostra cada vez mais incerto e complicado, Ratinho Junior bate de frente contra seus próprios sonhos políticos.
Batendo de frente com os servidores estaduais, dos professores as demais classes do funcionalismo, cujas reivindicações prometidas no passado estão sendo constantemente negadas, Ratinho Junior tende a sentir no futuro que politicamente virou uma autêntica decepção.
Com o cheiro de um queijo cada vez mais rançoso, o Camondonguinho que ocupa o terceiro andar do Palácio Iguaçu, como diz o Ogier Buchi, tende a ser maior decepção político-administrativa que o Estado elegeu nos últimos tempos.