Tem sido assim. Um lockdown rigoroso, seguido de um lockdown meia boca, mais relaxo nas restrições e na fiscalização e a pandemia volta a subir. A razão é simples: o vírus está aí, em circulação, e enquanto a população não for vacinada a peste não vai desaparecer.
Não adiante esperar que a população se conscientize sobre os riscos e a gravidade que a pandemia representa. Estamos há mais de ano sofrendo com o horror de mortes diárias e nem isso sensibiliza uma parcela significativa da sociedade que não está nem aí para a situação dramática que vivemos. Os insensatos e insanos são tratados como cidadãos respeitáveis que estão apenas desfrutando de seu direito de aglomerar para ter prazeres e diversão, mesmo que esse comportamento aumente o índice de contágio e de mortes.
O número de casos novos de Covid-19 voltou a subir em Curitiba, depois de seis reduções consecutivas que refletiram o período de restrições protetivas mais drásticas. No pico da última onda de casos e mortes causadas pelo novo coronavírus, Curitiba tece 1.234 diagnósticos diários. Desde então o número caiu. Agora voltou a subir, bem como a média móvel de casos novos. O índice de mortes permanece em patamar elevado, tanto que a média diária de registros segue em patamar recorde na série pandêmica.
Depois de mais de 23 mil mortes no Paraná por Covid19, os insanos não respeitam as regras sanitária. Enquanto não tivermos punições mais drásticas para infratores, a farra vai continuar. E mais mort4s teremos.
Fonte: Fábio Campana