Requião e Rosinha ‘faliram’ o Parlasul

MERCOSUL - Representação Brasileira no Parlamento do MERCOSUL

O prejuízo já chega a US$ 5,1 milhões e só o Brasil deve US$ 2,5 milhões. Esta é a realidade do Parlamento do Mercosul. E as viagens para Montevidéu, no Uruguai, com direito à vinhos finos, iguarias, carnes nobres e estadias em hotéis cinco estrelas estão suspensas ao senador Roberto Requião (PMDB), defensor da Carta de Puebla, mas que não abre mão do desfrute. Também fica sem função o chefe da autoridade brasileira do Mercosul, o ex-deputado Dr. Rosinha (PT) e seu salário nababesco pago em dólares, fora as mordomias acompanhadas pelo companheiro Requião.

O jornalista Leonel Rocha, da revista Época, explica a situação. Os 122 deputados do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela que compõem o Parlasul decidiram suspender as atividades da instituição por falta de dinheiro para custear as despesas. Em funcionamento desde 2007, o Parlasul cuida dos interesses comuns dos países da região, mas não tem orçamento para pagar os salários dos funcionários, a estrutura mínima de comunicação e a assessoria que funciona no Uruguai. O déficit da instituição até o mês passado foi de US$ 5,1 milhões. Requião é presidente da representação brasileira no parlamento.

O maior devedor é o Brasil, que acumula US$ 2,5 milhões de aportes atrasados. O segundo maior devedor é a Argentina, com US$ 866 mil atrasados. A Venezuela deve US$ 857 mil e o Uruguai US$ 746 mil. O Paraguai é o país do Mercosul que menos deve, US$ 68 mil. A próxima reunião do Parlasul marcada para o dia 22 de junho está comprometida até que um plano de regularização financeira seja aprovado e os países membros voltem a contribuir. O Parlasul é presidido pelo deputado Saúl Ortega, da Venezuela. O vice-presidente é o deputado brasileiro Arlindo Chinaglia (PT-SP).

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