Requião entrou com ação contra piso de professor

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O senador Roberto Requião (PMDB) tenta conquistar os professores grevistas no Paraná, mas a categoria não esquece que em 2008, Requião e outros quatro governadores entraram no STF com uma ação contra a lei que criou o piso nacional dos professores. À época, Requião argumentou que a lei iria causar despesas exageradas e sem amparo orçamentário nos estados – ou seja, não haveria dinheiro para cobrir os gastos adicionais que adviriam das mudanças.

A ação de Requião também questionou o dispositivo da lei que prevê que o professor dedique um terço da carga horária de trabalho em atividades fora da sala de aula, a hora-atividade. “Nenhum governo estadual tem orçamento para isso”, disse Requião. O STF negou o pedido de Requião e outros quatro governadores e deferiu pela constitucionalidade da lei.

Em 2013, novamente, outros seis governadores entraram com nova ação no STF e questionaram o reajuste do piso nacional – de R$ 1.187,00 para R$ 1.451,00. Entram com ação os governadores de Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Piauí e Roraima. Convidado para assinar a ação, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) disse não.

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