Requião usa o PMDB para pagar as multas pessoais e eleitorais

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Nesta segunda-feira, 29 de fevereiro, o senador Roberto Requião, presidente
estadual do PMDB, tentou criar mais um factoide ao abrir o processo de
expulsão de três deputados – Alexandre Curi, Artagão Junior e Luiz Claudio
Romanelli – que já anunciaram que vão se desligar do partido. E também do
ex-governador Orlando Pessuti e do presidente do diretório de Curitiba,
Doático Santos.

Na reunião da executiva do partido, Requião poupou o deputado Jonas
Guimarães que junto com Artagão, Curi e Romanelli apoiam o governo Beto
Richa (PSDB). Jonas Guimarães também decidiu sair do partido, mas Requião o
poupou por outro motivo: Guimarães foi responsável pela tesouraria do PMDB
e que nos últimos cinco meses de 2015 teria pago R$ 1 milhão em multas de
Requião.

Os dissidentes do PMDB acusam Requião de usar o dinheiro do fundo
partidário para interesses próprios – tese que ganhou força com decisões da
Justiça Eleitoral que multou Requião e coligação “Paraná com Governo” em R$
80 mil. Requião transferiu as multas da coligação ao diretório do PMDB. “O
que queremos saber o que Requião fez com R$ 1,3 milhão do fundo partidário
em 2015, sem prestação de contas, sem nada. Como foi usado esse dinheiro,
em prol direto do partido que não foi”, disse Doático Santos.

(foto: Osvaldo Brunbaker)

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