RICARDO ARRUDA VIRA RÉU SUSPEITO DE RECEBER R$ 500 MIL EM “TROCA DE FAVORES”

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Nos discursos de defesa inflamados do deputado bolsonarista Ricardo Arruda (PL) na última segunda feira (05), quem assistiu ficou até impressionado com a empáfia do deputado ao alegar inocência, colocando até em dúvida o trâmite do processo dentro do judiciário que irá enfrentar de agora em diante. O deputado Gugu Bueno (PSD) foi encarregado de ler o ofício de que o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) acatou a denúncia do Ministério Público (MP) e declarou réu Arruda. Pesam forte contra o deputado as investigações reveladas de um esquema de desvio de dinheiro público, tráfico de influência e associação criminosa dentro do gabinete. O prestígio e a fama de Arruda como deputado estadual, para garantir uma imagem de segurança aos atos ilícitos oferecidos pelo seu gabinete parlamentar, juntamente com assessores que angariavam pessoas e desejavam ter algum benefício junto à administração pública estadual ou mesmo ao poder judiciário, alegando que a influência de Arruda em troca de altas quantias de dinheiro poderia ajudar. Arruda teria participado de crimes que aconteceram em 2016 e 2017. Consta que em 2016, ele teria recebido um dinheiro de um empresário para que ele ajudasse o dito cujo a receber pagamentos do estado. Em 2017, é o famoso caso em que o deputado teria recebido propina de policiais militares, que estavam fora do quadro da PM-PR e gostariam de voltar. Os valores pelos dois “serviços” chegaram a quase R$ 500 mil, Alep pode trancar a investigação, mas Arruda quer seguir.

 APRESENTAR ATESTADO APÓS 40 DIAS DEPOIS DAS FALTAS!!

O impasse sobre as ausências do deputado estadual Ricardo Arruda (PL) nas reuniões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) ganhou novo capítulo. No dia 30 de abril, mais de 40 dias após faltar à sessão de 18 de março, o parlamentar apresentou um novo atestado odontológico para justificar a ausência. A reação veio da deputada Ana Júlia Ribeiro (PT), que classificou a manobra como irregular. Em discurso no plenário nesta segunda-feira (5), ela anunciou ter protocolado um requerimento solicitando o envio do caso ao Ministério Público. “É um escárnio com esta Casa e com o povo paranaense”, afirmou a parlamentar ao site Brasil de Fato.

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