Ninguém pode negar o seu alto poder de articulação e de coordenação política, base para uma caminhada eleitoral que já o consagrou prefeito de Maringá, deputado federal e hoje ministro do governo respondendo pela área da saúde.
Ricardo Barros não esconde suas ambições e foi, ao longo destes últimos tempos ocupando um espaço que hoje o coloca como força capaz de eleger a esposa governadora, garantir sua reeleição e garantir, também, a reeleição de sua filha comno deputada estadual.
Polêmico, ocupando espaços que outros tinham como seu e enfrentando os percalços naturais de um país em crise econômica, Ricardo Barros aceitou o desafio, passou a ocupar a melindrosa área da saúde, ao mesmo tempo em que deu fôlego ao PP, partido que vinha baqueando desde a queda de Dilma Roussef.
Foi em termos de Paraná, contudo, que teve o seu melhor desempenho, trazendo para o Estado uma gama de recursos como nunca antes havia acontecido em relação a contrapartida do governo federal para com nosso Estado.
Hoje, vislumbrando uma caminhada que sabe será das mais difíceis para as eleições vindouras, em todos os níveis, mantém um discurso otimista que anima seus aliados em busca de uma conquista eleitoral que vai desde já tentando tomar conta de todos os espaços.
A munição é farta em termos de recursos que já trouxe e vai ainda trazer para o Estado, motivos que não só preocupa os favoritos da disputa governamental, como também em relação a formação de uma substanciosa base política que já começa a preocupar adversários nas próximas eleições.
Se a esposa Cida Borgheti semeia com simpatia um terreno fértil e ainda sem definição eleitoral, Ricardo Barros trata de ser um verdadeiro trator nesta lavoura que vai sendo convenientemente preparada para outubro vindouro.