Se nem Zé Dirceu conseguiu pelo menos uma manifestação de solidariedade de Lula e Dilma, o que espera Rosemary Noronha, que na escala de prioridades políticas estava muito abaixo do condenado do Mensalão?
Atribuindo, principalmente, a Gleisi Hoffmann e ao ministro Gilberto Carvalho a falta de companheirismo com aquela que foi a companheira de viagens e auxiliar direta do Lula, a esquecida Rosemary Noronha continua no altar das choradeiras.
Se tem ou não pretensões de um dia vingar-se deste esquecimento, muitos não imaginam, embora o próprio Lula, certamente, esteja preocupado de que a companheira acabe numa recaída complicando sua imagem e do governo do PT.
Incentivo para tal é o que não tem faltado.
Dizem que sua sorte pode mudar no momento em que Dona Marisa, a mulher do Lula, cansada do papel que vem desempenhando, subir nos tamancos e exigir que sejam mostradas de uma vez as provas de envolvimento da mesma com seu marido, o ex-presidente.
Ficar nesta situação de incerteza e ouvindo a todo instante, vendo na TV ou lendo nos jornais e revistas, suspeitas em relação a seu marido e a dita cuja, convenhamos, não é comum a qualquer esposa brasileira, por mais conformada ou pacífica religiosa que ela seja.
Rosemary Noronha, por enquanto, continua cutucando a onça com vara curta.
Mas daqui a pouco…