As coisas não têm sido fáceis para a professora Marlei Fernandes, uma das
dirigentes do sindicalismo petista no Paraná. Devido ao radicalismo, que
inclui gritaria contra deputados em comissões da Assembleia e defesa
radical dos presos pela Operação Lava Jato no Facebook, a dirigente não tem
sido mais chamada para as reuniões que decidem o calendário de ações dos
professores do Paraná.
Segundo o próprio site da APP, Marlei não tem participado, por exemplo, das
reuniões com os deputados para tratar sobre as mudanças no projeto de lei
sobre a eleição dos diretores do Paraná. “As ações que ela comandou no
início do ano, com uma greve que extrapolou o limite, não pegaram bem”,
relata um professor.