O terceiro município que mais abocanha dinheiro de ICMS entre os municípios do Paraná, terá uma eleição de 2020 bem mais disputada que a de 2016. Além do número de candidatos, cada um vai ter que rebolar para controlar uma cidade que tem sofrido com o declínio de repasses do governo ao longo dos anos.
Vejamos que em 2014 o valor atingiu R$ 417 milhões, em 2018 o município ficou com R$ 348 milhões e provavelmente neste ano teremos 320 milhões. Com isso observa-se a redução de investimentos na área como saúde e educação. A saúde por sinal foi a mais abandonada da administração de Toninho, que vai ter que aguentar a cobrança dos outros possíveis candidatos nos debates. Vejamos os nomes:
TONINHO FENELON (PSC): fez péssima administração e só tem uma saída se agarrar no governador Ratinho Jr., para conseguir a reeleição. Além disso, terá que contar com quase todas as legendas que o carregaram nas costas na última e somente Setim, pois Buhrer não está mais de bem com a tropa.
RICARDO ARRUDA (PSL): já se apresenta como pré- candidato e vai fazer de tudo para Bolsonaro vir aqui para ajudá-lo, pois as denúncias de ser um rico empresário e parentescos no governo não caíram bem nas conversas de bastidores. Gosta muito de fazer vídeos e atacar adversários, nos debates vai ter que provar que é bom de improviso e não de teleprompter. No cara a cara pode mudar de figura…
SYLVIO MONTEIRO (PL): o ex-presidente da Câmara e vereador Sylvio Monteiro é cotado novamente para a disputa por conta do desempenho nas últimas eleições. Ele concorreu pelo PTB e ficou em segundo lugar. Mesmo derrotado Sylvio teve apoio de 40 mil votos, o que o coloca hoje como o nome mais forte da oposição ao Toninho.
LEOPOLDO MEYER (PSB): já foi prefeito da cidade (ganhou a eleição de 2004) e pelo jeito vai esperar uma definição do Grupo de Setim para ver o que faz da vida. Encostado em Brasília ganhando mais e se incomodando menos por aqui. Leopoldo vai fazer o jogo que tem feito ultimamente “participa, mas não entra”. O que conta nessa bagagem são os mais de 50 mil votos na região sendo 35 mil da cidade.
PROFESSOR ASSIS (PSDB): ficou conhecido pelo jeitão carismático e pela atuação na presidência da Câmara de Vereadores e com 7 mandatos de bagagem. Pelo que se vê na atual situação pode ser o parceiro de Toninho na vice para tentar ajudar todo o grupo que comanda a cidade há anos para não perder o mando.
RONALDO VACCARI (SD): sobrenome é muito conhecido na cidade em 2018, Vaccari tentou uma vaga de deputado federal, mas não foi eleito. È novo nas urnas e está se ambientando com a política pode ser uma cara nova nos debates.
IVAN RODRIGUES (PP): este é um nome bem lembrado nos bairros, pois o empresário Ivan Rodrigues, pouco fez pela população mais carente, que lembra hoje de como ficou a saúde aqueles contratos sem licitação, e também a falta de estrutura dentro da prefeitura. Uns dizem que o que ele mais gostava era ir ao aeroporto receber o time de Lula e tirar foto para jornais da época.
EDENILSON ROSSI (PP): conhecido pelas grandes obras no estado e também pelo caso do de polícia no Tribunal de Contas. Na eleição de 2018 foi tentar a vaga de deputado federal pelo PMN, mas acabou somente na suplência. Dizem que uma dobradinha chapa pura de Ivan e Rossi não esta afastada.
NINA SINGER: pode ser a novidade, pois é uma vereadora atuante e as mulheres de São José poderão se simpatizar com a ideia de ter uma prefeita no município. Nomes que também circulam com menor intensidade, mas que podem almejar de serem os vices de algumas chapas seria do Professor Marcelo (REDE), Professor Abelino (PSB), Thiago Buhrer, que é filho de Francisco Buhrer (PSD). Thiago apesar de ser o último vice, se afastou do grupo de Toninho e poderá revelar muita coisa que aconteceu dentro da prefeitura que o fez pular fora do barco.