SEPULTAR A REPÚBLICA DE CURITIBA! CNJ AFASTA MEMBROS DA ‘LAVA JATO’ E  ACUSA CRIAÇÃO DE UMA FUNDAÇÃO

INHOS EDE

Estranhamente por ordens superiores a vingança contra a República de Curitiba e juízes do Tribunal Regional Federal –TRF4 começou a ser desenhado por membros do judiciário e também pelo Conselho Nacional de Justiça.

Nesta semana em decisão monocrática de Luiz Fernando Salomão, após correição feita na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da finada “lava jato” no Paraná ele  determinou o afastamento da juíza federal Gabriela Hardt, do juiz federal Danilo Pereira Júnior e dos desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, ambos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, órgão recursal que analisava as mesmas ações em segunda instância.                                                                                                                                                                                                                                            

Após essa decisão o Conselho Nacional se reuniu na terça-feira (16) e decidiu afastar apenas os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima. Por outro lado, o órgão revogou o afastamento da juíza Gabriela Hardt e do juiz Danilo Pereira Júnior, que atuaram na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Luís Roberto Barroso, defendeu e pediu para reintegrar Hardt e Pereira Júnior. No entanto, Barroso pediu vista e adiou a decisão quanto à abertura de processo administrativo disciplinar contra os magistrados.

DINHEIRO PARA FUNDAÇÃO

Salomão em sua sentença resolveu sozinho afastar os quatro juízes de suas funções, como resultado da correição promovida pelo CNJ na 13ª Vara de Curitiba e no TRF-4. Ele afirmou que os fatos apontados na correição são graves, como o “atípico direcionamento dos recursos obtidos a partir da homologação de acordos de colaboração e de leniência exclusivamente para a Petrobras” e a “discussão prévia” de Hardt em um aplicativo de mensagens, antecipando sua decisão.

O ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e Deltan Dallgnoll também fazem parte em uma das reclamações disciplinares, mas o procedimento foi desmembrado quanto a ele a pedido de Salomão.

ESQUELETOS DA FUNDAÇÃO NO RELATÓRIO                                                                                                                                                                     relatório final da correição na 13ª Vara mostrou que não foi feito inventário para indicar onde foram guardados todos os itens apreendidos pela “lava jato”, como obras de arte, e não foi possível identificar uma série de bens e recursos, entre eles os confiscados no exterior, segundo a notícia publicada no site Conjur.                                                                                                                                                                                                      O resultado parcial do trabalho do CNJ, divulgado em agosto de 2023, já demonstrava a bagunça da 13ª Vara. A conclusão é que houve uma “gestão caótica” no controle de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência (R$ 22 BILHÕES) firmados com o Ministério Público e homologados por Sergio Moro. Por meio desses acordos, o grupo de procuradores da “lava jato” recolheu e repassou à Petrobras R$ 2,1 bilhões entre 2015 e 2018, com autorização da 13ª Vara Federal, a título de ressarcimento pelos desvios praticados.                                                                    Esses valores permitiram à Petrobras, que era investigada por autoridades americanas, firmar acordo no exterior, segundo o qual o dinheiro que seria devido fora do Brasil acabaria investido na criação de uma fundação com o objetivo de organizar atividades anticorrupção.

TRIANGULAÇÃO DE VALORES PARA FUNDAÇÃO

O acordo assinado entre a Petrobras e os procuradores da “lava jato” para criação da tal fundação permitiria ao grupo de procuradores gerir recursos bilionários. Em troca, a estatal repassaria informações confidenciais sobre seus negócios ao governo norte-americano. O dinheiro que foi enviado à Petrobras pela “lava jato” apenas para voltar como investimento em uma fundação de combate à corrupção faz parte dos R$ 3,1 bilhões que, em contas superestimadas pelo MPF curitibano, seriam “devolvidos aos cofres públicos”. Já o acordo assinado entre a Petrobras e os procuradores da “lava jato” para criação da tal fundação permitiria ao grupo de procuradores gerir recursos bilionários. Em troca, a estatal repassaria informações confidenciais sobre seus negócios ao governo norte-americano.

Os indícios de todos estes levantamentos irão respingar na carreira de todos eles e principalmente nos que estão atuando na vida política de agora em diante. Sergio Moro e Deltan Dallagnol terão uma pedra a mais no sapato de agora em diante em função de que Salomão e outros membros do CNJ não perderão a oportunidade de penalizar os membros da República de Curitiba e suas carreiras políticas. Deltan que pretende se tornar candidato a prefeito em Curitiba, se as denúncias forem confirmadas com relação a criação de uma fundação privada que usariam doações da Petrobras para seus objetivos terá muito que explicar, pois sempre se intitulou um paladino da justiça e que nunca iria usar verba pública para fins políticos. Atualmente Deltan Dallagnol vive de um salário no partido NOVO que é mantido pelo fundão eleitoral.                                QUEM DIRIA HEIN DELTAN?

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