O “Rei do Bitcoin”, Cláudio Oliveira, fundador do Bitcoin Banco, e mais oito pessoas foram indiciadas em seis crimes que causaram um prejuízo bilionário no Brasil.

No mês de junho, Oliveira e sua esposa foram presos na Operação Daemon, deflagrada pela Polícia Federal no Paraná. Com a operação, além de cinco prisões de membros do golpe, vários materiais foram apreendidos pela PF e foram utilizados para investigar mais o mecanismo de ação da quadrilha, conforme os dados da LIVECOINS.COM.

O relatório do inquérito policial foi finalizado então na última terça-feira (3), concluindo que os crimes de estelionato, contra economia popular, organização criminosa, contra o sistema financeiro, crime falimentar e até tentativa de embaraço às investigações policiais foram cometidos.
Cláudio é acusado de causar um prejuízo contra milhares de investidores em criptomoedas que acreditaram em suas corretoras. Com presença em eventos da comunidade e eventos de luxo, ele conquistou a confiança de muitas pessoas para cometer uma fraude estimada de R$ 1 bilhão.
EXCURSÃO PARA PARANAGUÁ

Para o lado de Walmor Felipetto , este suspeito indiciamento não estava programado , pois além de se preocupar com este problema , ele fica com a imagem manchada dentro do Palácio Iguaçu por ter relações estreitas com pessoal do governo na área portuária e bons negócios principalmente. Outro problema que deverá enfrentar é a lotação de um ônibus com credores que irão descer com faixas e cartazes para Paranaguá até a frente da Harbor, para fazer a cobrança. Está descida está organizada pelo pessoal que já esteve em frente ao escritório do Cláudio em Curitiba cobrando o dinheiro aplicado.
As corretoras do grupo tinham um mecanismo chamado arbitragem infinita, que possibilitavam ganhos a operadores de criptomoedas. De acordo com o delegado que apurava o caso do Bitcoin Banco, esse era apenas um chamariz para que investidores acreditassem no golpe.
De acordo com a G1, a esposa de Cláudio, Lucinara da Silva Oliveira, foi indiciada pelos crimes de estelionato, organização criminosa e crime contra economia popular.
De acordo com a Polícia Federal, Cláudio José de Oliveira é um “habilidoso estelionatário, que mantinha ao seu redor pessoas ignorantes aos assuntos que o criminoso dizia dominar, especialmente relacionados à engenharia financeira do Grupo Bitcoin Banco”.
Outras sete pessoas que cuidavam dos negócios do grupo foram indiciadas por crimes falimentares, visto haver um processo de Recuperação Judicial em Curitiba, que acabou sendo convertido em falência no último mês após uma decisão judicial.
A prisão de Cláudio e sua esposa poderá ser prorrogada, após um pedido da polícia.
Os problemas com o Bitcoin Banco começaram ainda em 2019, quando Cláudio Oliveira, que se intitulava ‘Rei do Bitcoin’ acusou hackers de invadirem seu sistema.
Desde então, clientes foram impedidos de efetuarem os saques das corretoras do grupo e as investigações culminaram na prisão do golpista no último mês, conforme as informações do G1.globo.COM