Façamos de conta, por diversos fatores, que
Ratinho Jr. tenha em seu primeiro mandato
de governo, tenha errado em alguns pontos
com a vontade de acertar, se deixando levar
pelo entusiasmo de um jovem governador que
nunca teve uma experiência executiva e talvez
tenha se deslumbrado quando assumiu o governo.
Desde que deixou o cenário legislativo e passou
para a condição executiva através de uma
secretaria de estado, guindado pelo ex-governador
Beto Richa, Ratinho Jr. foi plantando em
um terreno fértil aonde novas lideranças passaram
a serem mais raras nos últimos tempos.
Chegou ao governo e diante de promessas
que fizera em campanha viu que o furo era
mais embaixo e foi gradativamente se inteirando
de que administrar é muito mais do que
simplesmente prometer e dar ordens.
O governador se deixou levar nos quatro primeiros
anos, mereceu críticas contundentes de
alguns oposicionistas e conseguiu ao pouco
moldar suas secretarias de forma produtiva recebendo
da população uma aprovação e uma
eleição de 69,6% dos paranaenses em 2022.
Uma numeração história para um segundo
mandato e que aumentou ainda mais a responsabilidade
do governo para segundo mandato.
Ao se dar conta de uma análise pessoal de que
não havia decepcionado a população, já resolveu
que é preciso fazer mudanças na carreira
política e as sequentes pesquisas já demonstram
que o Palácio do Planalto é o seu sonho
de consumo em 2026.
O voto de confiança que foi dado no início de
sua segunda administração no ano passado
ainda está consolidado e agora a questão é
repassar isso a todos os brasileiros que ainda
não o conhecem.
Como se diz na gíria, devagar que o santo é
de barro, atropelar fases não levará ao destino
tão sonhado, porque o fogo amigo e outros
concorrentes também querem mostrar serviço
a partir de agora no pleito municipal.
Administrar vaidades com consciência e determinação
é o que Ratinho Jr. precisa transparecer
a partir de agora.
A DIREÇÃO