Quem apostou que seriam adiadas as eleições municipais marcadas em seu primeiro turno para 5 de outubro, caiu do cavalo.
O calendário eleitoral foi mantido, quem aproveitou a janela partidária já cumpriu seu ritual, e agora é esperar a data das convenções marcadas entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, permanecendo o dia 15 de agosto como data limite para registro de candidatura.
Por conta dessa decisão de não adiar as eleições municipais deste ano, os partidos e pré-candidatos já começam a montar suas equipes de trabalho, contratar serviços que serão utilizados em campanha, e a imaginar quais os principais pontos que precisam cuidar com a maior preocupação para chegar até o eleitorado.
Embora a maioria da população ainda esteja mais interessada em saber como ficará a crise do Coronavírus até outubro vindouro, a verdade é que os partidos e pré-candidatos, para não serem atropelados, precisam desde já de contratar marqueteiros, distribuidores de propaganda e gente encarregada do corpo a corpo de uma campanha, ainda mais que sem aglomerações vai ficar ainda mais difícil atingir o eleitorado em geral.
Mantidos os financiamentos de campanha, com a volumosa verba de R$ 2 bilhões de reais, mais a grana do Fundo Partidário, é hora mais do que nunca interessados em sucessão municipal cuidarem de agora em diante com mais carinho de suas futuras campanhas. Os vereadores, principalmente, que em sua grande maioria pretende a reeleição, precisam convencer o eleitorado de que a onda de mudanças iniciada em 2018 não vai apanhá-los no contrapé, ainda mais que já se ouve na periferia um grito popular de “Chega dos Mesmos”.