A discussão vem se arrastando entre os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Paraná que devem avaliar a solicitação feita por Mauricinho Requião para receber os salários e benefícios dos últimos 13 anos, que ficou sem trabalhar por determinação judicial. Na semana passada o relator e conselheiro Ivan Bonilha se manifestou contra a postulação. Para ele o Tribunal não participou do afastamento e por isso, não deve arcar com o custo milionário do pagamento dos atrasados. Na visão de Bonilha o caso deve ir para o Governo do Estado ou para o Poder Judiciário. O julgamento foi interrompido pelo pedido de vista do conselheiro substituto Thiago Barbosa Cordeiro, que estava no lugar de Mauricinho na hora da votação.
Agora vamos e venhamos o próprio conselheiro votar se deve receber os atrasados é o FIM DA PICADA!
Mauricinho foi afastado em 2008, devido a nomeação ter sido assinada pelo irmão Roberto Requião, mas acabou retornando graças a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça. Sem perder muito tempo, logo que reassumiu a cadeira em outubro de 2022, ele já acionou o Tribunal para receber uma verdadeira bolada que deve chegar a R$ 10 milhões corrigidos com todas as mordomias que o cargo lhe confere sem ter pisado um dia no emprego para bater o cartão. O caso ainda segue para que os outros cinco conselheiros votem e no caso de empate, o atual presidente, o conselheiro Fernando Guimarães, dará o veredito. Por enquanto o carro forte não sabe ainda vai encostar para pegar a grana de uma verdadeira megasena.
