Uma situação que se repete no governo Beto Richa e começa a motivar especulações que já se fizeram sentir no primeiro mandato.
Como bem dizia o então secretário de comunicação Marcelo Catani, o “importado” especialista em finanças, vindo da Bahia, seu último emprego, permitia manobrar estrategicamente as finanças paranaenses sem se preocupar com resultados políticos, porque não se preocupa com as cobranças diretas feitas por parte daqueles que moram no Estado, vivem a sua cidade, sentem os problemas na área de comunicação, e precisam enfrentar, diariamente, as queixas e reclamações dos veículos de comunicação desprezados pelo ordenador das contas do governo.
Desde que aqui chegou, Mauro Ricardo imcompatiblizou-se com os veículos de comunicação e, com a mão forte de Beto Richa o apoiando, resolveu estabelecer a sua política particular sem se preocupar com a imagem do governador.
Modificado o panorama da comunicação, que inclusive afastou Marcelo Catani, cujo transito em nome do governo era dos melhores e, promovendo constantemente a imagem do governado facilitava sua convivência com a imprensa em geral, o clima arrastou a imagem de Beto Richa para um desgaste amplamente conhecido.
Sem qualquer afinidade com nosso Estado, já que está por aqui de passagem, trabalhando para manter uma imagem de saneador das finanças, Mauro Ricardo continua batendo de frente com a comunicação em geral, criando situação difícil para o atual titular da comunicação que começou a sentir a pressão vinda de todos os cantos.
Com a chance de Beto Richa, e a necessidade, de recuperar totalmente sua imagem política de olho no futuro, especula-se desde já a necessidade de uma reforma do secretariado que poderá, a partir dos primeiros dias de 2017 dar novos ares ao governo paranaense.
Esta reforma do secretariado, inclusive, poderá começar com o próprio secretário de finanças, Mauro Ricardo, para o qual está sendo bem visto um pé na bunda capaz de manda-lo para outro Estado onde vai cumprir emprego político do mesmo tipo que o consagrou nos últimos tempos, isto é, de consertador do caixa.
Tendo em Valdir Rossoni, um deputado federal licenciado, que bem poderia ir cumprir as funções para as quais foi eleito, sem atpe agora conseguir justificar uma eleição com tantos votos, Beto Richa poderá, ainda, fazer outros remanejamentos e acomodações, mas sem ceder às pressões que desde já motivam a família Barros a tentar trazer de volta Silvio Barros II ara o governo, garantindo emprego a quem perdeu a última eleição.
Com exceção de Michele Caputo, um secretário que mostra serviço, outros que a maioria dos paranaenses nunca ouviu falar, bem que poderiam tomar a iniciativa de ir pedindo a conta e abrindo a chance do governador fazer uma reforma que poderá reabilitá-lo de uma vez perante a opinião política do Estado.
O pé na bunda do importado Mauro Ricardo poderá ser o primeiro passo para melhores dias do governo Beto Richa a partir de 2017.
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