Vaquinha da Acifi pode comprar 15 mil cestas básicas

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Um vídeo que circula nas redes sociais questiona o uso do R$ 1 milhão arrecadado na vaquinha da Acifi para comprar o kit-covid que inclui cloroquina, azitromicina, ivermectina – medicamentos sem eficácia comprovada e nem recomendações de médicos, entidades de classe (SBI, CFM) no tratamento em qualquer estágio da doença.
O dinheiro, por exemplo, dá para comprar 15 mil cestas básicas a preço de varejo.

Daria para comprar também: 3,4 milhões de seringas, 20 ventiladores pulmonar, 10 mil ampolas de Propofol, 3,5 mil tabletes para os alunos das escolas, 1,5 milhão de máscaras de tripla proteção, 205 mil máscaras N95, 80 mil frascos de álcool em gel de 420 gramas, 20 mil jalecos descartáveis, 5 UTIs Móveis e 10 mil kits de material escolar. Isso sempre a preço de varejo. No atacada, a quantidade desses produtos, artefatos, veículos, equipamentos e kits podem aumentar de 20% a 30% até 30%.

A Acifi abandonou o termo “tratamento precoce” e igual ao ex-ministro Eduardo Pazuello (Saúde) e prefere chamá-lo de “tratamento primário”. A vaquinha articulada pelo Acifi veio depois que o empresário e ex-prefeito Paulo Mac Donald (Pode), que ainda não contribui com a proposta, defender em entrevista esse tipo de medicação.

A vaquinha ainda tem conotação política já que parte das doações é formada por doadores, colaboradores, simpatizantes e voluntários da campanha eleitoral do ex-prefeito. A colaboração, conforme a lista divulgada pela associação, é de R$ 5 mil.

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