A Folha de S. Paulo, na sua versão online desta quinta-feira (7), perguntou ao ministro Paulo Bernardo (Comunicações) em que medida a campanha de Gleisi Hoffmann (PT), mulher de Bernardo, ficou mais difícil por conta do episódio envolvendo o deputado federal André Vargas, que é do Paraná, foi do PT, e está enfrentando um processo de possível cassação na Câmara?
A resposta de Bernardo: “Só pode dificultar se fizerem um barulho enorme sobre isso. A Gleisi não é casada com o André Vargas. É casada comigo. O fato de ele ser filiado ao PT não quer dizer que a gente tenha alguma responsabilidade nas ações dele. Aliás, ela falou isso logo quando aconteceu esse episódio. Saiu a notícia na Folha. O André Vargas é deputado. Aliás, acho um deputado muito presente, atuante. Ele tem que explicar as ações dele. Por que a Gleisi tem que explicar? Está com processo. Ele tem que ter direito de defesa. Acho que o processo também é político na Câmara”.
Ele tem dito que tem sido cerceado no seu direito de defesa. O sr. concorda? – perguntou a Folha de S. Paulo.
“Não sei. Acho que ele tem o direito de brigar e de se defender. Não estou entrando lá e vendo como é que é o processo. O que sei é que a Câmara normalmente faz processos políticos, muito influenciada pela mídia, pela opinião pública. Ele tem que ter direito de defesa, como qualquer pessoa tem que ter. Não tenho nada a dizer sobre isso, porque eu não sei o que ele fez, não tenho informações”, respondeu Bernardo.
Para lembrar a ligação de Vargas com Bernardo, os requianistas espelharam um vídeo em que o ministro pede voto para o deputado, só quem com nariz de palhaço.
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