Em meio a alianças, estratégias e possíveis candidatos, Curitiba se prepara para um cenário eleitoral movimentado cheio de jogadas políticas para 2024.Atualmente, quatro nomes despontam como os mais prováveis candidatos à prefeitura: Eduardo Pimentel (PSD), Ney Leprevost (União Brasil), Luciano Ducci (PSB) e Goura Nataraj (PDT). Todos já indicaram intenção de concorrer, e cada um traz uma bagagem política e uma visão distinta para a cidade.
Por enquanto muito buchicho de aproximações que apenas servem para se avaliar as diversas possibilidades de formações e alianças.
Pelas últimas pesquisas em um cenário notado pelo equilíbrio, as eleições do ano que vem podem ser decididas por pequenas margens e a formação de coalizões será vital para os vencedores. O cenário atual mostra a busca de candidatos por parceiros estratégicos, mirando tanto no apoio político quanto no eleitoral, e o nome de um vice poderá ser decisivo nesta disputa pelo Palácio 29 de março. Uma indicação sem repercussão, que não demonstre conhecimento técnico e que não possua uma ficha limpa não somará nada a uma candidatura majoritária.
PSD UNIDO PENSA EM 2026
O prefeito em exercício de Curitiba, Eduardo Pimentel, está mostrando determinação e preparação para enfrentar seus adversários em 2024. Com o apoio de figuras influentes e um conhecimento íntimo das operações da prefeitura, ele está pronto para defender sua visão para Curitiba e tentar garantir a continuação do legado de Greca. A escolha da vice será uma grande questão para todo o grupo do Palácio Iguaçu e também para o time do Prefeito Greca, pois serão eles que deverão aceitar outro nome ou firmar posição para indicação de um nome de consenso como Luiz Fernando Jamur, Ogeny Pedro Maia Neto, Marcia Huçulak. No lado das alianças o grupo terá que receber a cobrança do grupo dos Progressistas via Ricardo Barros, para coloca Maria Victória e Waldemar Jorge dos Republicanos que também se assanha nesse sentido. A cartada de Ratinho Jr. para 2024 será decisiva para os seus planos políticos e do grupo em 2026 com Alexandre Curi.
FRENTE AMPLA PODE TER RACHA
A ideia de se criar uma verdadeira “frente ampla” ganha força, especialmente no lado esquerdo do espectro político. Luciano Ducci do PSB, por exemplo, pode encabeçar uma coalizão que vai do PT, PDT, PC do B, Rede e Psol. O objetivo é claro: unificar o voto esquerdista para que o PSB conquiste a prefeitura de Curitiba pela primeira vez. Para Arilson Chiorato e Gleisi Hoffmann do PT, a eleição de 2024 será uma cartada de ressurgimento na capital e as fichas e investimentos aliados a Itaipu Binacional não serão poucos. Essa frente só poderá ser desfeita caso o deputado Goura Nataraj, segundo colocado em 2020, que enfrenta um desafio duplo não aceitar ser vice e ser o cabeça da chapa pela esquerda, se subordinar ao PT e ao PSB. Ele sabe que tem a missão de representar o PDT, mas também irá precisar lidar com a possibilidade de ser deixado de fora da grande coalizão de esquerda, em função de recursos limitados e pouco tempo de TV. O partido foi esvaziado e sem outros nomes representativos.
PARTIDO LIBERAL VAI CORRER POR FORA
O PL está em uma situação que se pode dizer até favorável, pois poderá jogar em duas pontas no ano de 2024. A votação de Paulo Martins ao senado em 2022, com excelente votação em todo o estado, o credencia a participar do pleito suplementar ao senado e também a prefeitura municipal, caso a justiça seja lenta no processo de Moro. Paulo terá que correr atrás de um novo cargo político, porque com a nova determinação do TSE, nem os 90 dias previstos ele poderá assumir caso haja a cassação. Por outro lado, a garupa do ex-presidente Jair Bolsonaro fez bem a ele, além do que o mito poderá estar em campanha direto por aqui se as coisas caminharem a favor de Martins. Quanto a Fernando Giacobo, o presidente do PL por aqui é melhor ele nem subir no palanque, que pode até sair prejudicado.
PT VAI DE TIPÓIA PARA DUCCI
O PT não pensa em deixar o partido cair novamente como foi nos últimos anos após a cassação de Dilma Rousseff e a prisão da Lula da Silva. Ressurgindo como uma fênix hoje apostam e nomes como os deputados federais Zeca Dirceu, Tadeu Veneri e Carol Dartora, os novatos estaduais Renato Freitas e Ana Júlia e a vereadora Josete.
UNIÃO BRASIL COM PARTE DA LAVAJATO
As andanças de Ney Leprevost por todos eventos na capital, já se pode afirmar como estabelecido candidato à prefeitura pelo União Brasil, um partido que já demonstra estar delineando planos de contingência. Uma vice mulher está em consideração, como a deputada estadual Flávia Francischini e a deputada federal Rosângela Moro em uma possível indicação. A formação de alianças e coalizões também está em jogo, e o União Brasil terá que tomar decisões estratégicas para maximizar suas chances. Os dirigentes Fernando e Felipe Francischini não deixarão por menos de valorizar o partido a partir de maio em busca do cargo majoritário da prefeitura na capital, podendo até sentar com Ratinho Jr. para uma estratégia que não faça dividir o grupo de deputados que hoje apoiam o governo na assembleia.
O NOVO COM JEITO DE VELHO
Deltan e Fernanda.
O legado da Lava Jato ainda ressoa em Curitiba. Os 334 mil votos de Deltan Dallagnol e sua esposa, Fernanda, se filiando ao NOVO, traz uma nova dimensão à corrida. O futuro de Deltan como candidato ainda é incerto, mas a influência do lavajatismo é inegável e pode ser um fator determinante nas urnas. A opção de Deltan colocar a esposa como uma vice, colocaria o partido em outro patamar além de proporcionar barganhas de alto poder com o grupo do governador. Afirmar que o NOVO, não seria deste conceito é pura ilusão, o partido já se abraçou no fundão eleitoral e hoje tem em Deltan um garoto propaganda em busca de filiados recebendo verba da sigla.
PSDB JÁ MOSTRA A CARA
Sob a liderança de Beto Richa no Paraná, o PSDB parece estar se afastando da ideia de fazer parte da frente ampla de esquerda em Curitiba. Com a possibilidade de aliar-se ao PSD de Eduardo Pimentel, o partido parece ter demonstrado a sua estratégia para evitar a perda de influência em uma cidade onde não tem representação desde 2012 na prefeitura. As aparições de membros do governo na eleição de Beto como presidente do PSDB estadual e também de Beto nos eventos da assembleia e inaugurações no estado já demonstra a afinidade. Uma coisa é certa Beto não irá prejudicar Eduardo Pimentel e em alguns eventos da associação de bairros o nome de Fernando Richa não foi esquecido.
UMA SÓ SOLIDARIEDADE NÃO FAZ VERÃO
Outro que não desiste em aparecer para ser candidato em Curitiba é Luizão Goulart, bem votado nas últimas pesquisas mas ficou de fora da Câmara Federal. Luizão sempre aparece na eleição da capital nos inícios das convenções, mas depois recolhe a guarda.
MDB DEVE DISPUTAR
O nome do Professor Euler é o mais cotado dentro do partido, mas a entrada de Gustavo Fruet será um grande reforço para o time de Anibelli Neto e Renato Adur.
Em meio a alianças, estratégias e possíveis candidatos, Curitiba se prepara para um cenário eleitoral movimentado cheio de jogadas políticas para 2024.
Atualmente, quatro nomes despontam como os mais prováveis candidatos à prefeitura: Eduardo Pimentel (PSD), Ney Leprevost (União Brasil), Luciano Ducci (PSB) e Goura Nataraj (PDT). Todos já indicaram intenção de concorrer, e cada um traz uma bagagem política e uma visão distinta para a cidade.
Por enquanto muito buchicho de aproximações que apenas servem para se avaliar as diversas possibilidades de formações e alianças.
Pelas últimas pesquisas em um cenário notado pelo equilíbrio, as eleições do ano que vem podem ser decididas por pequenas margens e a formação de coalizões será vital para os vencedores. O cenário atual mostra a busca de candidatos por parceiros estratégicos, mirando tanto no apoio político quanto no eleitoral, e o nome de um vice poderá ser decisivo nesta disputa pelo Palácio 29 de março. Uma indicação sem repercussão, que não demonstre conhecimento técnico e que não possua uma ficha limpa não somará nada a uma candidatura majoritária.
PSD UNIDO PENSA EM 2026
O prefeito em exercício de Curitiba, Eduardo Pimentel, está mostrando determinação e preparação para enfrentar seus adversários em 2024. Com o apoio de figuras influentes e um conhecimento íntimo das operações da prefeitura, ele está pronto para defender sua visão para Curitiba e tentar garantir a continuação do legado de Greca. A escolha da vice será uma grande questão para todo o grupo do Palácio Iguaçu e também para o time do Prefeito Greca, pois serão eles que deverão aceitar outro nome ou firmar posição para indicação de um nome de consenso como Luiz Fernando Jamur, Ogeny Pedro Maia Neto, Marcia Huçulak. No lado das alianças o grupo terá que receber a cobrança do grupo dos Progressistas via Ricardo Barros, para coloca Maria Victória e Waldemar Jorge dos Republicanos que também se assanha nesse sentido. A cartada de Ratinho Jr. para 2024 será decisiva para os seus planos políticos e do grupo em 2026 com Alexandre Curi.
FRENTE AMPLA PODE TER RACHA
A ideia de se criar uma verdadeira “frente ampla” ganha força, especialmente no lado esquerdo do espectro político. Luciano Ducci do PSB, por exemplo, pode encabeçar uma coalizão que vai do PT, PDT, PC do B, Rede e Psol. O objetivo é claro: unificar o voto esquerdista para que o PSB conquiste a prefeitura de Curitiba pela primeira vez. Para Arilson Chiorato e Gleisi Hoffmann do PT, a eleição de 2024 será uma cartada de ressurgimento na capital e as fichas e investimentos aliados a Itaipu Binacional não serão poucos. Essa frente só poderá ser desfeita caso o deputado Goura Nataraj, segundo colocado em 2020, que enfrenta um desafio duplo não aceitar ser vice e ser o cabeça da chapa pela esquerda, se subordinar ao PT e ao PSB. Ele sabe que tem a missão de representar o PDT, mas também irá precisar lidar com a possibilidade de ser deixado de fora da grande coalizão de esquerda, em função de recursos limitados e pouco tempo de TV. O partido foi esvaziado e sem outros nomes representativos.
PARTIDO LIBERAL VAI CORRER POR FORA
O PL está em uma situação que se pode dizer até favorável, pois poderá jogar em duas pontas no ano de 2024. A votação de Paulo Martins ao senado em 2022, com excelente votação em todo o estado, o credencia a participar do pleito suplementar ao senado e também a prefeitura municipal, caso a justiça seja lenta no processo de Moro. Paulo terá que correr atrás de um novo cargo político, porque com a nova determinação do TSE, nem os 90 dias previstos ele poderá assumir caso haja a cassação. Por outro lado, a garupa do ex-presidente Jair Bolsonaro fez bem a ele, além do que o mito poderá estar em campanha direto por aqui se as coisas caminharem a favor de Martins. Quanto a Fernando Giacobo, o presidente do PL por aqui é melhor ele nem subir no palanque, que pode até sair prejudicado.
PT VAI DE TIPÓIA PARA DUCCI
O PT não pensa em deixar o partido cair novamente como foi nos últimos anos após a cassação de Dilma Rousseff e a prisão da Lula da Silva. Ressurgindo como uma fênix hoje apostam e nomes como os deputados federais Zeca Dirceu, Tadeu Veneri e Carol Dartora, os novatos estaduais Renato Freitas e Ana Júlia e a vereadora Josete.
UNIÃO BRASIL COM PARTE DA LAVAJATO
As andanças de Ney Leprevost por todos eventos na capital, já se pode afirmar como estabelecido candidato à prefeitura pelo União Brasil, um partido que já demonstra estar delineando planos de contingência. Uma vice mulher está em consideração, como a deputada estadual Flávia Francischini e a deputada federal Rosângela Moro em uma possível indicação. A formação de alianças e coalizões também está em jogo, e o União Brasil terá que tomar decisões estratégicas para maximizar suas chances. Os dirigentes Fernando e Felipe Francischini não deixarão por menos de valorizar o partido a partir de maio em busca do cargo majoritário da prefeitura na capital, podendo até sentar com Ratinho Jr. para uma estratégia que não faça dividir o grupo de deputados que hoje apoiam o governo na assembleia.
O NOVO COM JEITO DE VELHO
O legado da Lava Jato ainda ressoa em Curitiba. Os 334 mil votos de Deltan Dallagnol e sua esposa, Fernanda, se filiando ao NOVO, traz uma nova dimensão à corrida. O futuro de Deltan como candidato ainda é incerto, mas a influência do lavajatismo é inegável e pode ser um fator determinante nas urnas. A opção de Deltan colocar a esposa como uma vice, colocaria o partido em outro patamar além de proporcionar barganhas de alto poder com o grupo do governador. Afirmar que o NOVO, não seria deste conceito é pura ilusão, o partido já se abraçou no fundão eleitoral e hoje tem em Deltan um garoto propaganda em busca de filiados recebendo verba da sigla.
PSDB JÁ MOSTRA A CARA
Sob a liderança de Beto Richa no Paraná, o PSDB parece estar se afastando da ideia de fazer parte da frente ampla de esquerda em Curitiba. Com a possibilidade de aliar-se ao PSD de Eduardo Pimentel, o partido parece ter demonstrado a sua estratégia para evitar a perda de influência em uma cidade onde não tem representação desde 2012 na prefeitura. As aparições de membros do governo na eleição de Beto como presidente do PSDB estadual e também de Beto nos eventos da assembleia e inaugurações no estado já demonstra a afinidade. Uma coisa é certa Beto não irá prejudicar Eduardo Pimentel e em alguns eventos da associação de bairros o nome de Fernando Richa não foi esquecido.
UMA SÓ SOLIDARIEDADE NÃO FAZ VERÃO
Outro que não desiste em aparecer para ser candidato em Curitiba é Luizão Goulart, bem votado nas últimas pesquisas mas ficou de fora da Câmara Federal. Luizão sempre aparece na eleição da capital nos inícios das convenções, mas depois recolhe a guarda.
MDB DEVE DISPUTAR
O nome do Professor Euler é o mais cotado dentro do partido, mas a entrada de Gustavo Fruet será um grande reforço para o time de Anibelli Neto e Renato Adur.
BOLSA DE COTAÇÃO DOS VICES:

