VIOLA NO SACO: Manifestantes desocupam Plenário da Assembleia Legislativa

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Depois de tomarem uma derrota acachapante os ” ditos professores ” se retiraram da Assembleia Legislativa com a cara de quem viu que não adianta ser contra alguma coisa sem tomarem o real conhecimento das qualidades de um projeto e o benefício que ele trará para a educação do estado.

Manifestantes que ocupavam as galerias do Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná deixaram o local na tarde desta quarta-feira (04) após a conclusão da votação do projeto de lei 345/2024, de autoria do Poder Executivo, que cria o Programa Parceiro da Escola. A desocupação ocorreu por volta das 16h20. A Procuradoria-Geral do Poder Legislativo obteve na noite desta segunda-feira (03) uma liminar de reintegração de posse, expedida pela 5ª Vara da Fazenda Pública, determinando a imediata desocupação do prédio da Assembleia.

Após um acordo com a Comissão Executiva da Assembleia, os manifestantes passaram a noite no prédio e puderam acompanhar a votação da proposta. “No entendimento que construímos com a liderança do movimento, permitimos que a pessoas que estão em Plenário permaneçam até o final da sessão, para desocupar o imóvel 15 minutos após serem intimados pelo oficial de justiça”, explicou o presidente da Assembleia legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSD), durante a sessão.

O presidente ainda esclareceu que a medida foi necessária para permitir a realização do trabalho dos parlamentares sem afrontar qualquer pessoa. “Desde que propusemos a votação do projeto, procuramos sempre o diálogo, nunca imposição, por isso agradeço a compreensão de todos. A Assembleia Legislativa teve a presença da polícia com objetivo de proteção do patrimônio público e dos deputados e deputadas”, complementou Traiano.

O edifício da Assembleia estava ocupado desde a tarde desta terça-feira (03) por professores, estudantes e funcionários de escolas públicas contrários ao projeto que cria o Programa Parceiro da Escola. A Comissão Executiva enfatiza que a entrada da população na sessão não foi proibida. Mais de 300 pessoas já estavam nas galerias do plenário quando ocorreu a invasão.

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