Em outros tempos nunca se teve tantas notícias que envergonharam o Poder Judiciário, reduzindo o índice de confiança dos brasileiros no poder maior para fazer Justiça. Uma triste imagem, alimentada por situações controversas e comportamentos totalmente diverso daquele que se imagina o dono da verdade em relação às maiores autoridades judiciárias do país, seja no âmbito municipal, estadual e federal.
O altíssimo desgaste em 2022 chegou à Suprema Corte, seja no TSE ou STF com tantas atitudes baseadas mais por instintos pessoais do que basicamente agindo sobre a Constituição do nosso país. Alexandre de Moraes criou um verdadeiro ambiente vergonhoso e que desacredita estas autoridades e o seu poder de decisão. Além do mais, estimulou a falta de harmonia e o respeito com os demais Poderes, deixa claro que os novos tempos precisam de uma reciclagem, a fim de que se restabeleça o respeito dos brasileiros em geral para com o Poder Judiciário.
Amarrado ao famoso ditado que a Justiça é cega, cuja imagem transmitia a confiança para o braço de socorro àqueles que buscam decisões capazes de serem devidamente respeitadas, com a máxima de “cumpra-se”, por mais dolorosa que ela possa parecer em cada um dos colocados à sua apreciação, o brasileiro atravessa hoje uma fase de inteira desconfiança no judiciário.
Sempre se soube que cada cabeça uma sentença e, por conta disso, nem todos os juízes pensam da mesma forma, embora tenham a necessidade de se ater à lei, interpretada conforme o poder de decisão quando eles se debruçam em cima de algum processo. Por conta disso, o reclamo geral por conta de decisões, principalmente no âmbito político como foi no ano de 2022 com certeza irão se avolumar daqui para frente.
Alguns registros recentes de perseguição a empresários e censuras acabaram motivando manifestações de reprovação, o que raramente ocorria no passado. O que se vê é um ambiente de vergonha no meio judiciário dignos de reprovação por vários desembargadores, juízes e promotores com atitudes mais ditatoriais de Alexandre de Moraes em Brasília.
Esperamos que todas estas vergonhosas atitudes sofram um freio em 2023, pois a confiança está descendo a ladeira perante a população.