Líder nas pesquisas e há pouco mais de um ano antes das eleições para o governo do estado, alguns comentários indicam que o senador Sergio Moro (UB), já tem alguns nomes para montar a sua equipe e administrar o estado a partir de janeiro de 2027, mesmo sem a contagem das urnas . Um dos nomes recorrentes nos bastidores do Centro Cívico é de Luiz Henrique Dividino, que já foi presidente da APPA no período de 2013 a 2018, durante o governo Beto Richa. A aproximação de Dividino com o staff de Moro estaria sendo feita pelo presidente da FIEP Edson Vasconcelos, que sonha com o cargo de vice-governador na chapa do ex-juiz, em função do que tem feito na mídia através dos eventos da FIEP no estado e, se vislumbrou com cargo na FIEP e quer buscar algo mais.
DIVIDINO E A CONSULTORIA
O parceiro de Vasconcelos, Luiz Dividino já foi até contratado pela FIEP como consultor da entidade sem o valor revelado, mas que coincidentemente atacou a administração do porto em eventos com mais críticas do que comentários construtivos. Em um evento representando a FIEP, a análise de Dividino , gerou a Edson Vasconcelos, o título de PERSONA NON GRATA em Paranaguá, por unanimidade (16 x 0) e que foi divulgado pelo IMPACTO PR. recentemente.( https://impactopr.com.br/edson-vasconcelos-tenta-tapar-o-sol-com-a-peneira-desprestigiado-apos-atacar-o-porto-evento-da-fiep-recebe-flopou-sem-o-governador-e-apenas-12-deputados/)
PASSADO COMPLICADO
Contudo, o que o ex-juiz deve desconhecer é o passado obscuro do “grande” gestor que de uma hora para outra, virou crítico ferrenho da atual gestão portuária do governo Ratinho Jr. O que se sabe entre os operadores é que enquanto presidente da APPA, estreitou relações duvidosas e conflituosas com diversos empresários portuários e prestadores de serviços da empresa pública, especialmente da área de tecnologia e obras de dragagem. Não passou batido da Polícia Federal dos suspeitos laços com o sócio do “Rei do Bitcoin” Valmor Filipeto e Eduardo Requião, denunciados pelo Ministério Público Federal: https://impactopr.com.br/socio-oculto-de-paranagua-e-indiciado-rei-do-bitcoin-e-mais-oito-pessoas-causaram-prejuizos-bilionarios
Aliás, o nome de Dividino não é novidade para a Polícia Federal, uma vez que ele foi delatado em 2018 por Nelson Leal, ex-diretor geral do DER, como sendo o responsável pela arrecadação financeira perante os terminais portuários para o time de Beto Richa, incluindo Luiz Abi e Pepe Richa.

Nesse período, os comentários na estiva era de que ele construiu um verdadeiro império em imóveis, incluindo prédios residenciais em Chapecó e Curitiba, além de casas populares em Antonina e condomínios de luxo em Telêmaco Borba. A origem de tamanho patrimônio e as relações com os empresários do setor são objeto de grande dúvida e investigação dos órgãos competentes.
Uma pergunta que não quer calar: Esse é o currículo que o senador Sérgio Moro está procurando para compor sua equipe? Vamos ver as cenas dos próximos capítulos.