Desde que caiu na graça dos petistas paranaenses principalmente neste último mandato em que foi levantada a hipótese de ser o representante da esquerda rumo à Prefeitura de Curitiba. Pode se dizer que Luciano Ducci (PSB) virou um Cavalo de Troia do tipo que chega troteando pressões nos partidos como PSD e União Brasil, fazendo articulações dentro da Itaipu com vários relinchos de exigências como se fosse o salvador da pátria para os petistas.
Como um cavalo manga larga, recheado de invasores, braços para fora, acenando bandeiras vermelhas demonstrando todos os seus asseclas acomodados dentro de cargos na esfera municipal e estadual, o deputado federal vai marchando a longo passos garantindo a toda manada polpudos salários.
No meio político e na boca maldita as apostas não param, uns dizem 30 cargos na prefeitura, 50 no governo, 30 no gabinete, e mais 20 na esfera federal, são números que não baixam deste patamar com a indicação do doutor. Até parece o tal de DUCCIBET.COM, pois todos os bocudos dizem, 120, 130, 140 o número de cargos, transformando a força do deputado em um verdadeiro leilão de apadrinhados.
CULPA DO BETO RICHA
O médico elevado a vice-prefeito graças a Beto Richa (PSDB), se vislumbrou com a política e hoje depois de levar a famosa ferrada de não ir para o segundo turno em 2014, já vem dando as cartas com outra visão e experiência que adquiriu com velhos matreiros da área, articulando os principais pontos de ação nas ruas da cidadania de Curitiba. Aliados chegam a dizer que ele hoje não é centralizador, está mais ouvinte do que falante, chegando a se posicionar depois de vários comentários nas reuniões internas.
Eduardo Pimentel (PSD) que se cuide, pois, os infiltrados estão ativados fazendo o jogo que lhes interessa, ou seja sorriso na foto com o vice-prefeito, mas por trás já mordem o extra para o esquema do ano que vem.
COm uma verdadeira cavalaria encaixada em cargos comissionados, já deu para notar que ele será a única chance do PT chegar pelo menos a mais uma vice na prefeitura de Curitiba, apostar todas as fichas em Luciano, repetindo o que fez com Gustavo Fruet em 2014, colocando uma mulher como vice novamente, e pavimentar um caminho para as eleições de 2026 usando da máquina da prefeitura contra o grupo que está lá.
A estratégia do PT de retornar aos holofotes no estado passa pela prefeitura de Curitiba, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o diretor geral da Itaipu Ênio Verri e Lula sabem muito bem disso. Mal assumiram os cargos, hoje a Itaipu já serve como o uso de meio político para distribuição de verbas em obras em cidade menores, que servirão como berço eleitoreiro para 2026. Recursos para essa campanha não devem faltar, o partido vice-presidente Geraldo Alckmin e a usina serão os braços de apoio político e quiçá financeiros.
Partindo do ditado que se diz que é de pequenino que se torce o pepino, o PT já adota está medida de direcionar alguns trocados nas cidades menores, com o velho discurso de que sempre ajuda os pobres, os menos favorecidos, mas a intenção é outra. Minar no interior para refletir na capital!
Isso faz parte de um projeto de sempre impor o vocabulário do partido e ideologizando nas escolas, como se isso fosse sempre o famigerado “politicamente correto”. O discurso da vitimização constante que conquistou mais de 60 milhões de brasileiros e que até hoje ainda acreditam que o dinheiro devolvido da lavajato era dos delatores adquirido com o suor de tanto trabalho.
UMA FORÇA ESTRANHA
O que se nota realmente é um trânsito invejável dentro do governo federal, Estadual e municipal, o atual deputado federal Luciano Ducci do PSB, que começa a arrumar desafetos
dentro das três linhas de governo. Andando mais que notícia ruim, “LUCIANDO DUCCI”, tem circulado no estado para fazer política e realizar alianças de todas as formas. No Palácio muitos lembram até de um trecho da composição de Roberto Carlos: “UMA FORÇA ESTRANHA”, que me leva a pensar, é de tirar o chapéu a estratégia de Ducci em agradar a gregos e troianos. Estar dentro de três máquinas públicas não é coisa para principiantes.
O nosso Ducci de Troia é de deixar abismado alguns políticos paranaenses pela habilidade e a força que este senhor consegue atuar dentro do estado, até mesmo sabendo que ele será o candidato contra os caras que hoje abrigam os seus comandados.
A pergunta que fica é “que tipo de atrativo e benefício ainda vale a pena ter ele ao lado, mesmo sabendo que em breve estará em outra trincheira largando seus venenos e conhecimentos que adquiriu do outro lado”?
Ducci com está mordida do mosquito vermelho (era azul), irá se adaptar a essa militância de esquerda agarrada a um governo no estilo de um carrapato ideológico, que irá impor regras logo após que ele assuma o mandato.
Algumas aulas com Gustavo Fruet (PDT) fariam muito bem a Ducci de Troia, os rescaldos daquele governo até hoje marcam o pedetista como o pior prefeito de Curitiba e, para piorar, ele teve que aguentar certo deputado federal que esteve preso por aqui dando cartas e nomeando figuras petistas que nunca estiveram na capital a não ser para receber. Este deputado já circula no binacional dando as cartas e garantindo que irá retornar como deputado em 2026.
É meus amigos as bandeirinhas vermelhas ainda continuam a ser desfraldadas do lado externo do nosso cavalo de troia e mesmo assim os mandachuvas continuam a dar milho para cobra.
A prorrogação da degola só vai deixar aliados mais irritados, pois tem sido até motivos de gozações pelos detentores dos cargos, esperar as convenções partidárias de março já poderá ser tarde.