As últimas movimentações burocráticas na ANTT indicam que os paranaenses ainda ficarão sem pedágios e manutenções corretivas importantes por mais uma temporada no litoral e no interior do estado. O risco de passarmos mais alguns incômodos como deslizamentos, acidentes e buracos na pista neste final de ano não está afastado, afinal o DER –PARANÁ ainda não tem uma manutenção perfeita e nem estrutura para isso para dar as reais condições aos usuários. Se de um lado a notícia é boa por não precisar pagar de outro lado o risco que teremos nas estradas serão bem maiores.
O que se sabe realmente é que nesta semana houveram algumas novidades em relação as concessões de estradas no estado do Paraná. A primeira empresa, o Grupo Pátria, vencedor do lote 1, que deu o desconto de 18,25% do novo pedágio do Paraná pediu adiamento da assinatura do contrato, que deveria ser feita no dia 29 de dezembro e ficou para 26 de janeiro. Como isso depende da a ANTT, ela aceitou o pedido pois faz parte dos itens do edital. Desta forma, o grupo terá até o dia 28 de dezembro para apresentar documentação de comprovação das condições prévias para assinatura do contrato, sendo que no dia 19 de janeiro terá de ser publicado o ato de outorga e a assinatura do contrato será feita uma semana depois.
O trecho que deve passar a ser controlado pelo consórcio Brasil Holging tem uma extensão de 473 quilômetros de rodovias e compõem trechos da BR-277, BR-373, BR-376 e BR-476; e trechos da PR-418, PR-423 e PR-427.
CONCESSIONÁRIA RESPONSÁVEL DO TRECHO CURITIBA-PARANAGUÁ ASSUME EM fevereiro
O lote 2 já foi homologado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o Consórcio Infraestrutura PR. O projeto foi leiloado em setembro deste ano na B3 em São Paulo e abrange as rodovias federais BRs-153/277/369 e as rodovias estaduais PR-092/151/239/407/408/411/508/804/855, que atende pontos importantes como o Porto de Paranaguá e a Região Metropolitana de Curitiba. Este trecho muitos afirmavam ser o mignon dos lotes, mas o desconto foi baixíssimo de 0,08% sobre a tarifa básica de pedágio. A concessão poderá ser assumida em fevereiro de 2024, quase junto com a empresa do lote 1.
A sequência agora é a publicação do Ato de Outorga e a assinatura do contrato e daí o Consórcio Infraestrutura PR (empresas EPR 2 Participações S.A. e Perfin Voyager) assumem a responsabilidade de operar, manter e melhorar o sistema rodoviário, contribuindo assim para o desenvolvimento da infraestrutura de transporte na região.