Ataques a caixas eletrônicos caem pela metade em Curitiba

presos

A prisão de 130 pessoas suspeitas de explodir caixas eletrônicos e a
integração das forças de segurança do Paraná foram determinantes para a
redução do número de casos em todo o Estado. O ano de 2014 fechou com 204
registros de explosões de caixas eletrônicos, enquanto que no ano passado
foram contabilizados 172 – uma queda de 16%. Os dados computam ataques
tentados e consumados, ou seja, nos quais os criminosos não conseguiram
levar o dinheiro dos caixas eletrônicos e os que roubaram os valores dos
bancos.

Em Curitiba, a redução foi quase pela metade. Em 2014 foram contabilizadas
44 ocorrências envolvendo explosivos. No ano passado este número caiu para
23 na capital do Estado – o que significa uma queda de 48%. Houve uma
redução também nos casos registrados na Região Metropolitana e no interior
do Paraná. Enquanto que em 2014 foram notificados 49 ataques a caixas
eletrônicos nos municípios da RMC e 111 no Interior, no ano passado foram
46 e 103, respectivamente. O que representa uma queda de 6% de casos na
região metropolitana e 7,2% nas cidades do Interior.

“As ações de patrulhamento das unidades da Polícia Militar, além do
trabalho específico do Bope (Batalhão de Operações Especiais), conjugado
com o trabalho de inteligência e investigação do Cope (Centro de Operações
Policiais Especiais), da Polícia Civil, e do Departamento de Inteligência
do Estado do Paraná (Diep), resultaram em operações policiais que explicam
a redução dos casos de explosão de caixas eletrônicos”, disse o secretário
da Segurança, Wagner Mesquita. Segundo ele, a integração em torno destas
três forças de segurança foi determinante para a queda dos casos e,
principalmente, pela prisão de 130 suspeitos de explodir caixas
eletrônicos.

Em 2014, dos 204 registros desta modalidade criminosa, 21,5% foram
registrados em Curitiba, 24% nos municípios da região metropolitana e 54,5%
no Interior. Já em 2015, dos 172 casos, 13,5% foram na capital, 26,7% na
RMC e 59% no Interior.

Em Curitiba, a CIC foi o bairro que mais sofreu com ataques em 2015, com um
total de cinco casos. Foram notificados sete na cidade de Londrina, no
Norte, que colocou a cidade com o maior registro de casos do Interior. Na
Região Metropolitana de Curitiba, foram seis explosões só na cidade de São
José dos Pinhais.

“Considerando a elevação dos números de 2013 para 2014, em 2015
efetivamente isso foi estabelecido como uma prioridade, sendo que os
marginais que atuam nessa modalidade criminosa estão agindo com níveis de
organização elevados. Assim, os trabalhos integrados, sejam da Polícia
Militar ou da Polícia Civil, estão estabelecendo prioridades e já
apresentaram resultados em relação à repressão e prevenção dessa modalidade
criminosa”, disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Maurício
Tortato.

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