Duas situações pesaram nas últimas 24 horas na liberação dos R$ 817 milhões do Proinveste ao Paraná, além das quatro liminares do STF. A entrevista do governador Beto Richa (PSDB) repercutiu de forma considerável nas redes sociais e a presidente Dilma Rousseff (PT) – com visita agendada a Curitiba na próxima sexta-feira, 9 – não virá com o carimbo da responsável pela discriminação ao estado. Mesmo com a liberação anunciada ontem pela Ministério da Fazenda, o dinheiro deve cair na conta nos próximos 10 dias. O repasse ainda passa por pelo menos mais duas etapas: a publicação no Diário Oficial da União e a efetivação do depósito. O dinheiro já tem destino certo: R$ 430 milhões para obras em estradas, R$ 186 milhões para obras em segurança pública e R$ 200 milhões para capitalização do BRDE. Mas a briga do Paraná não para na liberação do dinheiro do Proinveste. O Estado tem mais R$ 1,6 bilhão a espera de liberação ou aval do governo federal para fechar os contratos com o BID e outros bancos. Três empréstimos são do BID: R$ 141 milhões do Família Paranaense, já aprovado pelo Senado, e que depende da liberação da STN; R$ 20 milhões do Profisco (na mesma situação anterior); R$ 158 milhões do Paraná Seguro, sequer ainda foi mandado pelo Ministério da Fazenda ao Senado para ser aprovado; e R$ 1,3 bilhão do Crédit Suisse para reestruturação da dívida da Copel (na mesma situação anterior: aval da STN, envio de mensagem do Ministério da Fazenda ao Senado, aprovação e liberação).