O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Paulo Roberto Vasconcelos,
suspendeu ontem, “por tempo indeterminado”, o pagamento do auxílio-moradia
retroativo aos últimos cinco anos que seria feito aos mais de 800 juízes e
desembargadores do Estado. O benefício havia sido solicitado pela Amapar,
entidade representativa da categoria, no dia 15 de janeiro de 2015, e
submetido a um estudo de viabilidade financeira por parte do órgão. Se
fosse autorizado
agora, custaria perto de R$ 200 milhões aos cofres do TJ. Mensalmente, os
magistrados recebem, desde o ano passado, R$ 4,4 mil de adicional.
Em nota enviada à Folha de Londrina, o Tribunal informou que solicitou o
retorno do processo para suspensão, seguindo orientação de Vasconcelos.
Quando ele assumiu o cargo, em fevereiro, substituindo Guilherme Luiz
Gomes, o pedido já tramitava administrativamente, tendo seguido seu curso
normal. Em 17 de junho, a diretoria de pagamento do TJ recebeu um ofício,
para apurar o custo da medida. Ainda conforme o documento, o presidente
então reassumiu a posição “comunicada em outras oportunidades de que, face
à crise financeira por que passa o Estado, o momento é inoportuno para tal
solicitação”. Não há garantia, contudo, de que o retroativo volte à pauta
do órgão futuramente.fonte:Informe, Folha de Londrina*//