REAGE, RENATO SILVA!!
Apesar dos esforços do incansável Secretário de Obras Severino Folador, braços direito e esquerdo do prefeito, Cascavel está com a maioria das suas ruas e avenidas em situação inédita de má conservação. Os buracos tomaram conta, e as tímidas ações até agora não melhoraram quase nada. Herança do “ótimo” prefeito Paranhos: anos sem manutenção do asfalto, tentativas de vendas do patrimônio do povo, tentativas de compras de imóveis superfaturados, contratos duradouros de aluguel de imóveis por valores absurdos, acusações gravíssimas de enriquecimento ilícito.
BETO RICHA:
A Comissão de Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados aprovou no final de setembro projeto de Lei Complementar 131/24, que trata do parcelamento de Dívidas Tributárias para Microempreendedores Individuais (MEIS).
A Comissão também aprovou o projeto de lei 67/25, que eleva de R$ 81 mil para 150 mil o limite de receita bruta anual para enquadramento de empresários nas MEIS.
Além de presidente da importante Comissão, Beto Richa é o relator dos dois projetos que melhoram muito a situação dos microempreeendores. Beto segue abrindo caminho para a retomada plena da sua trajetória brilhante na política, atrapalhada por decisões covardes da RPC, em retaliação aos cortes nas suas milionárias verbas publicitárias, e do GAECO, que se vingou de negativas do Beto referentes a salários reivindicados pela cúpula do MP do Paraná. Mais escabroso que o caso do Beto, porém, foi o da sua esposa Fernanda, que até hoje não tem uma única acusação formal.
Este caso é citado rotineiramente quando o assunto é abuso de poder por parte de autoridades, como prova da necessidade de punição a quem desonra o cargo, usando-o para retaliar “adversários” sem qualquer prova, ou indício com um mínimo de credibilidade.
ALEXANDRE CURI: A CONSTRUÇÃO DE UMA CANDIDATURA
As recentes decisões do Supremo Tribunal Federal contrárias aos recursos do Senador Sérgio Moro, que se defende de supostas ofensas ao Ministro Gilmar Mendes, deixaram mais evidentes as dificuldades que o ex-juiz vai enfrentar nos próximos tempos. O assunto ficou em banho-maria por uns poucos anos, mas agora, com a proximidade da eleição, parece que chegou a hora do Lula, dono do STF, começar a sua sonhada vingança.
Essas dificuldades jurídicas mexem profundamente com o quadro eleitoral no Paraná, pois não existem nomes com condições mínimas de substituir o Moro na disputa que já parece polarizada, e que deve ser contra o candidato ungido pelo Governador Ratinho, porque não existe candidato viável na esquerda do Paraná.
É unânime a opinião da classe política que dois nomes disputam o apoio do Governador, fator decisivo na eleição. O jovem presidente da Assembleia, Alexandre Curi, e o Secretário Guto Silva, amigo pessoal do Ratinho.
Alexandre, que nasceu dentro da política, desde a infância acompanhava seu avô Aníbal Curi, aprendendo os atalhos da política com o melhor professor que alguém poderia ter.
Está com sua campanha estruturada, com apoio das principais lideranças do entorno do Ratinho, e nos últimos meses aumentou o ritmo de visitas, reuniões, viagens ao interior. Aqui no Oeste é visível o resultado: líderes políticos, empresariais e do agronegócio já falam abertamente em participar da eleição ao lado do Alexandre.
Para finalizar: o Governador vem emitindo sinais de que pretende ficar no cargo até o último dia do mandato. A desagregação da direita, que parece ter desistido do Bolsonaro, pode ter tirado do Ratinho a empolgação pela disputa presidencial.
NÃO É MEIO TARDE?
O SICOBE– Sistema de Produção de Bebidas foi criado em 2008 para fiscalização e controle de bebidas alcoólicas, refrigerantes e águas. Em 2016, antes de ser “impichada” Dilma desativou o Sicobe, alegando custo elevado. Os casos de sonegação fiscal e falsificação de bebidas aumentaram muito.
A jóia da coroa veio agora, em 2025, com as mortes por bebidas envenenadas por bandidos, que, sem fiscalização, aumentaram sua ousadia no crime.
Quando caiu o edifício do Sergio Naia no Rio, prometeram leis rigorosas. Quando morreram mais de 200 jovens na Boate Kiss, prometeram leis rigorosas. Quando roubaram milhões de velhinhos do INSS, prometeram punir os sindicatos e prender os ladrões.
A lei no Brasil sempre está atrasada. Pior é que depois que as mortes acontecem, fazem leis que não são cumpridas. Logo vai ter repetição das tragédias.
Este último é um problema menor, acho eu. Não acredito que alguém seja tão estúpido a ponto de estar consumindo destilados por estes dias, além dos alcoólatras que não conseguem mesmo parar.
DÉCADAS DE DESGOVERNOS ou POR QUE ESTAMOS AFUNDADOS NESSE LAMAÇAL?
Após o final do regime militar, em 1984, o Brasil vem passando por crises sucessivas, tanto que o termo até deixou de ser usado. Gostaria que o leitor opinasse sobre o assunto.
Minha avaliação, sujeita à correção do leitor:
1-Sarney assumiu o governo – de 1985 a 1990, cinco anos – quando o presidente eleito de forma indireta, Tancredo Neves, morreu antes da posse. Como herança do regime militar, inflação de 200% ao ano. Seus planos econômicos fracassaram, multiplicou por 10 a inflação, entregue a 2.000% ao ano. Mas foi uma época fantástica: boi magro valia mais que boi gordo, carro velho mais que carro novo. Para o humor dos brasileiros, foi extraordinário. A gente vivia rindo.
2-Collor – 1990 a 1992, dois anos e meio -confiscou todas as economias, investimentos e valores de todos os brasileiros. Montou um esquema até então inédito de corrupção, quando se falava abertamente que a meta era guardar UM BILHÃO DE DÓLARES em bancos suíços. Estava próximo da meta quando foi afastado.
3-ITAMAR, o vice, completou o mandato do Collor – até o final de 1995 – e fez governo elogiado por muita gente, sem sintomas graves de corrupção e com afastamento dos tradicionais controladores do sistema financeiro. O país cresceu, foram mais de 02 anos pacíficos no Brasil. Nunca foi elogiado pela criação do Plano Real e por apresentar ao país a exuberante Lilian Ramos, no Carnaval carioca.
4-FHC: Esquerdista disfarçado, aposentou-se na USP com poucos meses de trabalho, sem ter sequer o pretexto de um dedo mindinho cortado. Eleito na esteira do Plano Real, tirando o mérito do presidente Itamar, comprou o Congresso Nacional para aprovar sua própria reeleição, com dinheiro e concessões de rádio e televisão. Governou de janeiro de 1995 até o final de 2002. Deu rombo bilionário ao país ao doar a bancos quebrados, roubados por seus diretores, bilhões para o PROER, sem que nenhum banqueiro fosse preso. Além do PROER, o Banco Central vendia dólares a esses banqueiros pela metade do preço de mercado. Até hoje é o maior ídolo da FEBRABAN. Quando Lula diz que ninguém é mais honesto que ele, certamente compara-se ao FHC.
LULA: Assumindo a presidência em 2003, Lula, após três anos de governo, lá pelo final de 2005, estava cambaleando na presidência, abatido pelo Mensalão. Ministros como Gilmar Mendes davam entrevistas chamando-o de ladrão. Políticos de esquerda como Marina Silva, Ciro Gomes e dezenas de outros repetiam o “ladrão” diariamente. Sobreviveu, reelegeu-se, elegeu a Dilma e acabou preso pela Lava Jato, após centenas de confissões de empreiteiros corruptores, prisão referendada por dezenas de juízes, Desembargadores e Ministros do Supremo. Financiou obras bilionárias em Cuba e na Venezuela a pedido da Odebrecht.
DILMA: Na metade de seu segundo mandato, sofreu impeachment, menos por corrupção e mais pela pressão de mais de um milhão de microempresários que estavam falindo pela gestão desastrosa da economia, pelo Guido Mantega. Presidiu o país de 2011 a 2016, exatos 05 anos e 08 meses. Sua herança foi brutal: a maior recessão econômica da história, queda no PIB chegando aos -4%, desemprego cruel.
TEMER: Governou por 02 anos e 04 meses, completando mandato da Dilma. Surpreendeu positivamente ao aprovar mudanças importantes como a reforma trabalhista, recuperou as contas públicas que a Dilma deixou em frangalhos. Flagrado numa negociação no porão do Palácio com os irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS, acabou preso por uns poucos dias. Ninguém sabe como estão os seus processos atualmente. Estava melhor que a encomenda, até cometer o Erro do Fim do Mundo, a Cagada Suprema: nomeou Alexandre de Moraes para o STF.
BOLSONARO: De 2019 a 2022, quatro anos. Com a prioridade de combater a corrupção, cometeu erro grave de avaliação ao acreditar que o país tinha interesse em um governo mais honesto que os do PT e do PMDB. Atrapalhado pelos filhos malucos, pelo STF do Lula e pelo seu despreparo político, ainda arrastava multidões por onde andava, ao contrário do adversário, que não podia sair na rua sem proteção. Para piorar, se mostrou um tremendo pé-frio: a pandemia estourou no seu colo. Seu governo acabou quando nomeou um policial federal de carreira, ficha limpa, (Ramage) para a chefia da PF do Rio de Janeiro, o Ministro Alexandre não aceitou e ele obedeceu calado. Ali foi o fim. Criticou os empréstimos inadimplentes de Cuba e Venezuela, mas nada fez para cobrar a conta. Doente, em prisão domiciliar, parece que vai morrer na cadeia e virar Mito de fato.
LULA III: Nadando de braçada com a prisão do Bolsonaro, com Sérgio Moro próximo da cassação e talvez da prisão, com Tarcisio já sendo bombardeado pela Globo, controlando totalmente os presidentes da Câmara e do Senado, começa a atrair a parte pragmática do mercado e da classe política, diante da perspectiva de continuidade no poder. Tem ainda um ano para a sua imprensa explicar ao povo que foram os sindicatos do Bolsonaro que roubaram os velhinhos do INSS. Ratinho Jr. pode derrotá-lo, em uma utópica eleição limpa.
PARA TERMINAR: COM UMA CORJA DESSA CITADA ACIMA, PRECISA EXPLICAR POR QUE O BRASIL ESTÁ NESSA GRAVÍSSIMA PINDAÍBA?