COLUNA OGIER BUCHI: QUE DEMOCRACIA, CARA PÁLIDA?

Depois das declarações pão de queijo de Rodrigo Pacheco sobre o novo desastre anunciado no desgoverno petista, a questão mais relevante versa sobre a manutenção deste “statu quo” em que o consórcio Lulle x Alexandre de Morais determina e governa e o restante de 200 milhões finge que existe um estado democrático de direito.

 Os dias desta semana consolidaram definitivamente a posição do censor oficial e a constatação de que Lulle está repetido os erros que levaram ao impedimento de Dilma, é claro, com um custo caríssimo para o cidadão brasileiro!

A realidade é, que é transparente a posição de Morais que pretende já em 2026 ser candidato a Presidente da República. E por favor leitor ao invés e duvidar de mim faça a lição de casa de Heródoto o pai da História e tire sua própria conclusão.

A conclusão do mandato de Lulle que já deveria ter contra si um processo de impedimento ficará a cargo de Picolé Alckmin por razões legais. O impedimento ainda não está em curso por falta de pressão popular vez que Câmara e Senado só funcionarão com o povo na rua. Todavia a simples interpretação das pesquisas esclarece e informa o que está por vir para o atual governante dissociado do tempo atual.

O Lulle está tão dissociado de sua função e responsabilidades inerentes que resolveu bater boca com o condenado jogador de futebol Robinho com frase tipo “cria vergonha”! SEM EMBARGO O IMPEDIMENTO JÁ TARDA!

O EXÉRCITO E ALEXANDRE DE MORAIS

Engana-se e redondamente quem imagina que o Exército Nacional em suas patentes 4 estrelas achou negativa a decisão de Alexandre de impedir a presença de Bolsonaro em instalações militares seja qual for a razão ou motivação. Bem recebida porque garante as Forças Armadas que permaneçam como estão, ou seja a favor do atual governo!

HÁ ESPERANÇA?

 Se formos privados de esperança sucumbiremos como povo, como Nação! Soe ocorrer que o embuste populista tem milhões de adeptos e por certo existe razão para que isto ocorra. A história recente do Brasil mostra uma sequência de populistas que emergiram do vácuo de governos militares e encontraram terreno fértil no imaginário romântico que só os populistas são capazes de construir.

Com efeito desde 1985 os populistas estão nas urnas! Antes das diretas Tancredo, Sarney e Malluf! Puro suco da mentalidade populista!

Depois deles emergem nomes do passado naquele momento resgatados, Ulisses, Maluff, Afif, Covas, Brizola, e os indefectíveis e inenarráveis caça marajás e pai dos pobres, a saber Collor e Lulle!

Claro, nós o povo, inclusive eu que trabalhei por Collor, escolhemos para o segundo turno o “creme de lá creme” da escória populista e deu Collor. Primeiro desastre que nos remeteu a tunga das poupanças entre outros desiquilíbrios. Posteriormente o demagogo de fraque Henrique “esqueçam o que escrevi” Cardoso. Primeira compra do Congresso e populismo de viés esquerdista. Conspirou pela eleição de Lulle contra seu partido tucano. E aí finalmente o Brasil foi entregue ao populista que sem dúvida é a encarnação do embuste. Homem de camadas menos favorecidos assume a Presidência com a esperança de todos que finalmente o País da elite cartorial tivesse sua influência minimizada! Muito pelo oposto os Bancos tomaram dimensão ainda maior e os oficiais foram usados para o financiamento das empreiteiras com obras no exterior.

Graças a idolatria ao Estado e o ódio chegou ao ápice naturalmente sustentado pelo embuste populista hoje na boca de toda uma tropa, a não menos famosa “defesa da democracia”! Passou a presidência para a Senhora do non sense” e levou um já te vi! Por conta da corrupção foi bater caneca na grade e só voltou mercê dos famosos “embargos”.

Passou de passagem o MDB de Temmer e uma vitória de outro populista, este mais a direita.  Fez muito, mas foi solapado pela maneira populista de agir e jogou demais para o próprio quadrado esquecendo de que a estratégia derrota quem mais de uma frente de confronto.

Estabelecido o consórcio Supremo x Lulle a derrota do outro candidato estava decretada e o País voltou com mais comprometimento ainda para o embuste populista.

Ocorre que o atual governante além de populista tem o viés belicista dos ditadores, neste caso com opção esquerdista. Seus funcionários olvidam o fato de que servem e são pagos pelo povo e não se acanham de publicamente ameaçar o povo, seu patrão caso não ande na linha. Mas que linha? A linha traçada pelo consórcio Alexandre x Lulle e outros participes. As recentes manifestações em relação a agencia que policiara as redes sociais doa clareza ao fato de que o populista que se ora pratica nos aproxima a Venezuela muito mais rapidamente que se poderia imaginar!

O FOGO NO PARQUINHO

Às 11H25MIN desta quinta-feira (14) tentei contato via mensagem escrita com o Presidente do PL, senhor Deputado Federal Fernando Giacobo, depois de quatro infrutíferas ligações telefônicas. Gosto da organização partidária e como democrata convicto entendo que a hierarquia prevalece na política.

Isto escrito, li que Paulo Martins oficializou seu desejo pessoal e de seu amigo de ser candidato a Prefeito pelo PL. Isto às 11H50MIN! Às 12H30MIN Ricardo Arruda anunciava que o PL emitiria Nota Oficial negando a assinatura de filiação de Beto Richa. Às 13H00 a informação que o PSDB NÃO abriria mão do mandato de Beto Richa!

Nesta altura o PL tem no mínimo dois candidatos que oficializaram seus nomes: Paulo Martins e Arruda!

Tenho horário para encerrar a coluna! Na hora que estou encerrando tive notícia que Luciano Ducci teve um ataque de riso incontido, face as tantas traquitanas que a turma da dita direita que perde para os egos, arranja. De seu lado Gleyse Tatcher, pulso de ferro enquadrou a menina Dartora e avisou que vai rolar a festa vai rolar, e que é Ducci e acabou!  

Agora, é preciso analisar como vai se comportar daqui para a frente Beto Richa, que em face de toda a movimentação pode lançar-se definitivamente pelo partido que não abriu mão dele, o PSDB, e com isso estabelecer uma frente.

PESQUISA

Em primeiro lugar, devo dizer que apesar de tantos anos de atividade na política, e de conhecer todos os donos de institutos de pesquisa, ainda não sei de quem é a tal Radar. Isto me incomoda, porque instituto de pesquisa tem o condão de destruir candidaturas e, portanto, não pode ser de político e muito menos, de laranja de político. Dito isso, existe uma pesquisa registrada pelo Instituto Radar, e que será a primeira a divulgar prospecção na relevantíssima eleição da cidade de Curitiba, que servirá para decidir o importante destino da nossa cidade, e muito mais do que isso: o destino dos players para o governo do Estado e até a Presidência da República.

Por partes, lembro que Ratinho Jr. tem candidato há mais de ano, que tem nome e sobrenome: Eduardo Pimentel. Ratinho não revela, político experimentado que é, mas é candidatíssimo à Presidência (ou a vice). Se perde a eleição em Curitiba, sobra-lhe o Senado, se assim o desejar.

Os pré-candidatos ao Governo têm envolvimento direto com a eleição na capital. Alexandre Curi, Beto Preto, Rafael Greca, todos pré-candidatos ao Governo no “Kassabão”, que alberga a candidatura de Pimentel.

O PL, nesta semana, encarnou o velho programa humorístico “BALANÇA, MAS NÃO CAI”, e agora canta como Xuxa “e todos dançam, pega, estica e puxa”: de um lado Felipe e seus Barretes e de outro, Giacobo e os Giacobetes.

No União, o momento é de calmaria, porquanto o vendaval se deu no início da semana, e com o vento a roupa pendurada no varal da Prefeitura voou  e também – em sua maioria – foi se albergar no escaninho do “Kassabão”.

No PODEMOS há uma postura muito próxima do farol da Ilha do Mel. Trata nesta etapa só de iluminar as possíveis áreas escuras, e escolher um caminho. Sempre conveniente lembrar que Álvaro Dias é dono de sua história e dos seus votos, e que na eleição do Senado pode refletir a luz do farol da Ilha.

Outro que nesta semana fez hábil silêncio foi o PP, visto que acostumado com o comportamento da águia, Barros, quando necessário se recicla, ascende para a queda dos urubus, e voa solitário.

E OS VEREADORES?

Me pus a pensar aqui sobre o drama dos profissionais de política que atuam nas vereanças. É sempre bom lembrar que existe um número muito grande de pessoas que fizeram de legislaturas da vereança a sua razão de viver e sustento familiar.

Agora, o leitor imagine como é que fica a cabeça de um agente político desta envergadura, com o milkshake de sorvete napolitano que virou a eleição de Curitiba nesta semana.

Na segunda-feira (11) uma tropa, para não ser expulsa do União, foi para o PSD. Na quarta, o mixer começou a rotação do milk shake, e às dezoito horas nenhum deles mais sabia o que ia acontecer. O estoque de fraldas das imediações do Centro Cívico foi consumido com certa velocidade, competindo com o popular Ara2H, o velho regulador de pressão arterial.

De qualquer maneira, para quem gosta de política, o batuque atravessado deixou a Praça de Nossa Senhora de Salete em polvorosa.

ORAÇÃO DE OGIER BUCHI: Senhor, continuo perguntando: nenhum raio no STF? No Senado? E uns três de revesgueio, na Câmara Federal?

Compartilhe