CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS CONFIRMAM  O CRESCIMENTO DAS MULHERES NA POLÍTICA

MULHERE

Após as convenções partidárias que encerram no dia 05 de agosto, a eleição municipal de seis de outubro de 2024 será marcada como o ano da revolução feminina na política, com o crescimento do número de eleitores. O ano é a prova de fogo da evolução da democracia brasileira e a mulher está busca do protagonismo com grupos suprapartidários como o “Vote Nelas”, mas uma coisa é certa, às lideranças continuam ainda escassas nas principais cidades do país.                                                                                                                                                                                                                                   No Paraná, sete cidades terão segundo turno, mas elas são a minoria, em um mundo onde os homens predominam e jogam pesado para conquistarem o cargo de prefeito. Em Curitiba, a capital do Paraná, na eleição majoritária, teremos a deputada estadual Maria Victoria (PP), Andrea Caldas (Federação Rede/Psol) e a jornalista Cristina Graeml (PMB), que são as cotadas para entrarem na corrida pela sucessão de Rafael Greca, mas pelas últimas pesquisas, as chances de emplacarem são poucas.

Em Londrina, a segunda maior cidade do Estado, o quadro também não é nada animador, duas mulheres buscam a sucessão de Marcelo Belinati (PP), Maria Tereza (PP) e Isabel Diniz (PP).

Em Maringá, a terceira maior, o quadro eleitoral indica que apenas Claudia Bocchi (DC) vai entrar na disputa para herdar a prefeitura de Ulisses Maia (PSD). Em Ponta Grossa, a quarta maior, dos sete candidatos, três são mulheres, a prefeita Elizabeth Schmidt (UB), a deputada Mabel Canto (PSDB), e Professora Renata (Federação Rede/Psol).                                                                                                                                                                                                Em Cascavel, a quinta do Estado, apenas a petista Liliam Porto (Federação Brasil da Esperança) vai para o teste das urnas.

Em São José dos Pinhais, a sexta cidade do Paraná, dos cinco concorrentes a única “Luluzinha” é a prefeita Nina Singer (PSD) que vai para a reeleição e com reais chances de governar a cidade por mais 4 anos em função das obras na saúde e as conquistas junto ao governador Ratinho Jr.  e ter tirado da disputa o delegado Michel (PODEMOS). Finalmente, em Foz do Iguaçu, a sétima com segundo turno, dos 10 candidatos à sucessão de Chico Brasileiro (PSD), nenhuma mulher conseguiu até no momento emplacar na corrida eleitoral, o pior índice entre as cidades que reúnem aproximadamente 30% do eleitorado no Estado. Vale lembrar que nos 399 municípios paranaenses, apenas a cidade de Barbosa Ferraz tem a maioria de candidatas mulheres, dos quatro postulantes, três são mulheres: Debora Carvalho (UB), Lucinete Silva (PSD) e Marinalva Carvalho (PSB).                                                                                                                                                                                                         Segundo a legislação eleitoral, todas as chapas de vereadores precisam ter cota de gênero, como os homens são a maioria na política, 30% das candidaturas precisam ser de mulheres, já o fundo eleitoral também precisa ser distribuído com o mesmo percentual, demonstrou o levantamento feito pelo blog do Tupan recentemente.

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