O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados, está colhendo assinaturas para um requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar a gestão atual da Itaipu Binacional. Para que uma CPI seja criada na Casa, é necessário que pelo menos 171 deputados assinem o pedido de criação, revelou o Antagonista nesta semana.
O parlamentar do PL protocolou ainda um requerimento de informação para que o Ministério de Minas e Energia preste esclarecimentos sobre o financiamento de 752 milhões de reais pela Itaipu Binacional para a retomada das obras da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), em Foz do Iguaçu (PR). São solicitados dados ao titular da pasta, Alexandre Silveira, sobre a base legal do financiamento, os processos de aprovação interna, estudos técnicos, impacto tarifário e sobre os mecanismos de controle e transparência adotados. Segundo Luiz Philippe, existem indícios de desvio de finalidade, má gestão financeira e uso político dos recursos da Itaipu Binacional, o que estaria impactando de forma direta o bolso dos consumidores.
“Itaipu deveria ser um símbolo de eficiência energética e responsabilidade com o dinheiro público, mas infelizmente está sendo transformada em um instrumento político para financiar projetos ideológicos e campanhas eleitorais. Não podemos permitir que bilhões de reais sejam desviados enquanto a conta de luz da população só aumenta”, afirmou o deputado.
A investigação pela CPI teria como focos principais repasses expressivos a iniciativas consideradas alheias à missão da hidrelétrica, como os 15 milhões de reais destinados ao festival “Janjapalooza” e R$ 60 mil para eventos com viés político.
“Essa CPI é uma resposta necessária. O povo brasileiro merece transparência, tarifas justas e uma gestão responsável dos recursos públicos. O que estamos vendo hoje é o completo oposto disso”, pontuou o deputado do PL. Em relação ao requerimento de informação, ainda não há resposta do Ministério de Minas e Energia.
POUCA GENTE ACREDITAVA QUE O ECONOMISTA ENIO VERRI IRIA SE CURVAR AOS ATENDIMENTOS PETISTAS DE LULA, JANJA E COMPANHIA EM TRANSFORMAR A USINA EM UM CABIDE DE EMPREGOS E DESVIOS DE FINALIDADES.