A jornalista censora e ex-candidata à Prefeitura de Curitiba, Cristina Graemel, anunciou publicamente sua intenção de disputar uma vaga no Senado Federal pelo Podemos, mas enfrenta sérios entraves jurídicos e eleitorais. Ela acumula R$ 168.663,33 em multas aplicadas pela Justiça Eleitoral por irregularidades em propagandas durante campanhas passadas, além de responder por rejeição de contas, dívidas não declaradas e omissões bancárias do tempo que estava no Partido da Mulher Brasileira-PMB.
MULTAS ATUALIZADAS ATÉ 8 DE JULHO DE 2025:
Os valores de R$ 97.937,06;R$ 32.659,44;R$ 32.628,71 e R$ 5.438,12 já fazem parte das pendências do partido e relembram muito as passagens de Roberto Requião pelo MDB.
As sanções decorrem de práticas como propaganda fora do prazo legal, ausência de identificação obrigatória em materiais impressos, e uso de faixas e outdoors em locais proibidos. Todas foram aplicadas pela 004ª Zona Eleitoral de Curitiba, com decisões assinadas pelo juiz Marcelo Mazzali, que já determinou prazos de 15 dias úteis para pagamento, sob pena de inscrição na dívida ativa da União.
Além das multas por propaganda, a ex-candidata responde por outros processos graves:
“CONTAS DE CAMPANHA REJEITADAS; USO NÃO COMPROVADO DE RECURSOS PARTIDÁRIOS; AUSÊNCIA DE MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA NO DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PARTIDO QUE PRESIDIA; DÍVIDAS DE CAMPANHA NÃO REGISTRADAS OFICIALMENTE E FALTA DE DEVOLUÇÃO DAS SOBRAS DE CAMPANHA”!
Esses elementos configuram um quadro de irregularidade contábil e jurídica, acompanhado de perto pelo Ministério Público Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa.
“É um dos casos mais sérios de passivo eleitoral em aberto no Paraná. O risco de inelegibilidade é real”, afirma o advogado eleitoral Leonardo Carneiro.
Enquanto o Podemos ainda não confirma oficialmente a filiação nem a pré-candidatura de Graemel, lideranças da legenda avaliam internamente o impacto da possível entrada de um nome marcado por tantos problemas judiciais.
Cristina, por sua vez, segue em silêncio público sobre as pendências. Em suas redes sociais, evita comentar o tema, mesmo diante da pressão crescente de eleitores e da imprensa.
A PERGUNTA QUE FICA É: PULOU FORA E ACHOU QUE A JUSTIÇA IA ESQUECER OS DÉBITOS DEIXADOS?