O Fantasma assustou o Coritiba, domingo, em Vila Oficinas. Foi um susto que poderia ter sido maior. Ficou no 2 a 0. O Operário poderia ter feito quatro gols e, praticamente assegurado o título de campeão d 2015. Triunfo incontestável do time pontagrossense, venceu com autoridade dos grandes, sendo superior em tudo, ao longo dos 90m minutos, não dando a mínima chance ao Verdão de ameaçar a meta de Jonathan.
Nos primeiros minutos, o Coxa, tentou assumir o comando do jogo. Encontrou dificuldades no meio campo, com o esquema traçado pelo técnico Itamar Schülle, utilizando Chicão e Lucas, nas costas de João Paulo e Cáceres, não deixando espaço para qualquer criação alvi verde. Até os 30 minutos, a partida foi cansativa, meio “peladão”, com empenho dos litigantes, mas sem muita qualidade. Aos 28 minutos, Leandro Almeida, acertou cabeçada, obrigando o goleiro Jonathan a fazer boa defesa. Aos 31 minutos, surgiu o primeiro gol, mudando completamente a panorâmica do embate. Jogada iniciada com cobrança de falta. Em seguida, o lateral direito Danilo Baia, na extrema direita cruzou para a área coxa branca. Vaná saiu muito mal, aparecendo o lateral esquerdo Peixoto, entre os zagueiro cabeceando para o meio do gol, levantando a torcida operariana. Foi a gota da água. O Estádio Germano Krüger, incendiou e o Coritiba sucumbiu. Excessivamente preocupado em defender, o técnico Marquinhos Santos saiu com três volantes defensivo, perdeu a criatividade e o jogo, também. Na frente Wellington Paulista e Keirrison pouco lançado, quase nada produziram. O Operário, mandava no jogo e aos 40 minutos, chegaria aos 2 a 0. O meia Ruy, cobrou falta pela direita, rasante. A bola passou pelos zagueiros, mas não passou de Joelson, que com habilidade mandou para as redes, ampliando a vantagem do Fantasma. Foi o placar do tempo inicial.
Para o período final, aguardava-se alguma mudança no time coxa, diante a fraca apresentação nos 45 minutos iniciais. Marquinhos Santos, não mudou e dançou. Melhor preparado fisicamente, o Operário retornou disposto a garantir o resultado e, dentro do possível ampliá-lo. Voltou em ritmo mais lento, cauteloso, atraindo o Coritiba para o seu campo e, tentando as jogadas de contra ataques. O técnico coxa, tirou Norberto, lesionado, colocando Ivan. Na sequência tirou Cáceres entrando Walisson, perdendo de vez a meia cancha. No final, tentou Pedro Ken no lugar de Keirrison, não dando nenhum resultado. O treinador Itamar Schülle, deu um nó em Marquinhos e, levou o jogo ao seu prazer. Pedrinho deu lugar a Julinho, Ruy a Washington e Joelson cedeu o comando de ataque para Mateus Lima.
Valendo-se do contra ataque, o Fantasma, teve chances de ampliar a vantagem, merecendo destaque a primeira com Juba e, a segunda, com Mateus Lima, cara a cara com o goleiro Vaná, desperdiçaram, não só o terceiro gol, mas a oportunidade de antecipar a conquista do título. Agora, na segunda partida, o Operário joga pelo empate, podendo até perder por 1 a 0. Já o Coritiba, precisa no mínimo ganhar por dois gols de diferença, levando a decisão para as penalidades. Conseguindo vantagem de três gols, será o campeão.
O Operário, mostrou que estatísticas, números de melhor campanha, não definem resultados. Jogou com garra, empenho, comprometimento, muito bem armado taticamente. Além disso, com excelente preparo físico, méritos do preparador Gamarra e sua equipe, fatores decisiva os para a grande vitória por 2 a 0, diante o até então favorito, o Coxa.