A defesa do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró desistiu de incluir a presidente Dilma Rousseff como sua testemunha de defesa, pouco mais de duas horas após ter apresentado esse pedido à Justiça Federal. Na desistência, o advogado Edson Ribeiro argumenta que a decisão sobre a aquisição de sondas, pela qual Cerveró é processado sob acusação de ter recebido vantagens indevidas, foi “privativa da diretoria da Petrobras, não passando pelo conselho de administração, onde a testemunha ora substituída exercia a presidência”. As informações são do UOL.
O ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli foi mantido como testemunha, conforme listado na defesa prévia apresentada nesta segunda-feira (26) ao juiz Sérgio Moro. Esse documento é uma defesa inicial na qual o advogado adianta os principais argumentos e lista as testemunhas que produzirão provas durante o processo.
Cerveró, porém, foi preso preventivamente devido a um outro inquérito, sob a justificativa de que havia transferido imóveis de seu patrimônio para o nome de parentes. Também são réus na mesma ação o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, apontado como intermediário do pagamento da propina, o doleiro Alberto Youssef e o consultor Julio Camar