Desprestígio total

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Não é que a senadora Glesi Hoffmann (PT), que acumula sucessivas derrotas desde a saída da Casa Civil em 2014, perdeu mais uma. Gleisi foi fragorosamente derrotada na eleição estadual em 5 de outubro, não fez 15% dos votos e ficou em terceiro lugar envolvida em denúncias de assessor pedófilo e corrupção do ex-companheiro André Vargas. Queria depois a liderança do Governo no Senado, não teve; a liderança do partido também lhe foi negada e perdeu o comando a Comissão de Assuntos Econômicos. Teve outro veto ao tentar emplacar o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT) em algum cargo na Itaipu Binacional. E ainda foi arrastada, com inquérito aberto no STF e investigações das doações de campanha pelos MPF e PGR, nos escândalos de propinas do Petrolão. Agora a última: Gleisi viu barrada a indicação do jurista paranaense Luiz Edson Fachin para o STF. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), avisou o Planalto que os senadores não aprovariam o nome de Fachin devido à sua ligação com Gleisi e o PT.

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