Várias situações voltaram a contribuir para deixar o eleitorado cada vez mais desconfiado em relação as pesquisas, instrumento que no passado já teve um papel mais importante na vida dos brasileiros, assim como no mundo em geral.
Institutos como Gallup, Ibope, DataFolha, Vox Populi, Consult e outros, foram gradativamente caindo no esquecimento do eleitorado a medida que se revelavam situações de desconfiança quanto a números ajustados na boca de urna para dar a impressão de que estes trabalhos de sondagem haviam sido conduzidos de forma a mais honesta possível.
Deixando no ar as suspeitas de resultados por conta de quem paga tais sondagens, as pesquisas foram se desmoralizando por sua própria conta, e hoje os próprios candidatos guardam reservas quando se trata de gastar grandes fortunas para se saber possíveis números eleitorais em determinada região.
Com as pesquisas por telefone a situação ficou ainda mais suspeita, gerando com isso um clima de descrédito para trabalhos que, por mais sério que possam parecer, acabam caindo no mesmo poço da desmoralização.
O comportamento de certos institutos, que se deixaram desmoralizar,
fizeram com que as pesquisas perdessem o seu maior crédito; o da segurança de seus resultados.
Até mesmo nos Estados Unidos, onde as pesquisas sempre foram vistas com o maior respeito, a imagem destas sondagens foi caindo no descrédito e perdendo espaço para as redes sociais.
Nestas últimas eleições, quando algumas suspeitas pesquisas caíram de encomenda nos últimos dias da disputa eleitoral, deixam claro que a maioria delas tinha de fato, muita linguiça embaixo da farofa dos números apontados como verdadeiros.
Claro, há institutos sérios e conhecidos cuja atuação precisa ser ressaltada, mas diante de certos abusos cometidos por uns e outros, e por força de pesquisas criadas de última hora, os trabalhos sérios passaram a se confundir, também, como um instrumento de propaganda do mais alto custo, com raríssimas exceções.
