Duque, operador do PT na Petrobras, é preso no Rio na 10ª fase da Operação Lava-Jato

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Voltou a ser preso na manhã desta segunda-feira, 16, o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, operador do PT no desvio de recursos da estatal. O MPF descobriu mais uma conta de Duque com R$ 70 milhões depositados em Mônaco. A prisão faz parte da Operação Lava-Jato que cumpre 18 mandados. A ação conta com 40 policiais no Rio e São Paulo. Também serão cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão. Com informações d’O Globo.

Os crimes investigados nesta etapa são associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação. Duque foi preso em sua casa, na Barra da Tijuca, e não ofereceu resistência. O empresário paulista Adir Assad, ligado à construtora Delta e investigado na CPI do Cachoeira, também foi preso. Ambas as prisões são preventivas, e os detidos serão levados para o Paraná. Entre outros presos está o filho do empresário Mário Góes, também investigado na operação.

Nesta segunda, o Ministério Público Federal apresenta às 15h a primeira denúncia contra Duque. Ele é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro. A denúncia está baseada nos depoimentos do delator Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços. Ele admitiu à força-tarefa que recebeu propina em 87 obras da Petrobras para ele, Duque e para o PT. Barusco disse que as empreiteiras pagaram de R$ 150 a 200 milhões ao partido.

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