O novo presidente da FIEP Edson Vasconcelos que prometeu moralizar a entidade e abrir a verdadeira caixa preta que é a Federação das Indústrias do Paraná, mal sentou na cadeira de presidente e já partiu para a politicagem explícita, segundo os defensores do Porto de Paranaguá.
Na última reunião do CONSELHO TEMÁTICO DE INFRAESTRUTURA DA FIEP, ocorrida no dia 8 de julho, ele demonstrou um estudo que aponta a infraestrutura atual de rodovias, informando também que as ferrovias e portos no estado podem ser incapaz de escoar adequadamente toda a produção paranaense nos próximos anos, aumentando os custos para embarcadores e deslocando rotas de cargas para outros estados.
A matéria foi publicada pela Gazeta do Povo, único órgão que existe para o setor de comunicação da FIEP em Curitiba, onde há alguns dados feito justamente por um ex-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e consultor de logística internacional, Luiz Henrique Dividino, que esteve à frente do Porto na época do governador Beto Richa, serviu como instrumento do ataque e de divulgação nas redes sociais.
O levantamento deve ter sido encomendado e pago, aliás bem pago pela própria FIEP, ao senhor Dividino, porque de graça ninguém trabalha ainda mais nessa área, foi feito após encontros com embarcadores em abril, que demonstraram preocupações com a infraestrutura do estado não acompanhar as projeções de crescimento até 2030.
Estranhamente de uns tempos para cá certos tipos de cobranças tem sido feitas pelas entidades como FIEP e FAEP ao governo do estado com relação ao Porto e também a COPEL. Seria uma orquestração ou pura coincidência?
QUANTO CUSTOU A CONSULTORIA? O QUE DISSE DIVIDINO E EDSON VASCONCELOS SOBRE O ESTUDO
Na matéria o consultor Dividino, alega que de acordo com o estudo, uma melhoria nas rodovias, ferrovias e portos no Paraná, além de uma interconexão adequada entre esses pontos, poderia significar uma redução de até US$ 15 por tonelada transportada, desde a saída até a entrega no destino final, notadamente o mercado asiático. Para o presidente da FIEP, com o levantamento na mão encomendado, disse que esta redução aumentaria a competitividade do setor produtivo paranaense e evitaria um colapso logístico no estado.
Vasconcelos aproveitou para dar uma alertada no governo paranaense ao dizer que “Ou nivelamos a questão logística com produção ou mandamos um sinal para o setor produtivo para parar de produzir. O que precisamos fazer é calibrar o que está sendo produzido e o planejamento de infraestrutura de médio e longo prazo”. E falou também que os industriais paranaenses já estão mandando cargas para Santa Catarina. Precisamos entender que há medidas paliativas, mas também temos de olhar para frente. As ações de infraestrutura são de médio prazo e precisamos rapidamente equilibrar com a produção”, reforçou o presidente dando aquela indireta no atual presidente da Portos Paraná, Luiz Fernando Garcia.
AUTORIDADES DE PARANAGUÁ REBATEM:
Várias autoridades se pronunciaram durante a semana sobre este levantamento feito por Dividino, mas o vereador Luizinho Maranhão, não poupou palavras para falar da gestão de Dividino em 2015 frente a APPA e o que ele poderia ter feito para evitar os gargalos da exportação. Disse que foram atacados pela FIEP na reunião que não contou com a presença de nenhum representante da APPA e nem da Câmara Municipal de Paranaguá. Falou também da diferença de investimentos do governo federal no Porto de Paranaguá em relação a Santos, da empresa RUMO na área ferroviária e que o estado necessita o quanto antes de uma outra opção de ligação a Paranaguá, como tem a cidade de Santos que é atendida pela Imigrantes e Bandeirantes.
OUTRA ALTERNATIVA:
A urgência de outro acesso como da BR-101 saindo de Bocaiuva através do Parque Guaricana é uma saída, mas os ambientalistas do Paraná não permitem nada sobre a Mata Atlântica e no litoral paulista tudo foi facilitado para novo escoamento, revelou o vereador no pronunciamento, demonstrando claramente que para uns os benefícios são evidentes e para outros os entraves ambientais são bem mais fáceis.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR E OS ASSOCIADOS DA FIEP QUEREM SABER, QUANTO CUSTOU A CONSULTORIA DE DIVIDINO PARA A FIEP? IMPACTO PR. IRÁ BUSCAR NO PORTAL DA FIEP, SE CONSEGUIR….