Já está na hora de alguém por ordem nessa articulação desenfreada que acontece com vários políticos que usam e abusam da possibilidade de obter um cargo público e com apoio de mandatários dos partidos conseguem enganar não só os seus eleitores como também a própria lei saindo e voltando para os partidos a hora que bem lhes convém. O que se sabe é que com a esperteza de alguns políticos que saíram do partido para tentar abiscoitar uma vaga de vice prefeito ou de secretário municipal, já que nenhum disputou o cargo máximo, o Ministério Público Eleitoral do Paraná está à postos para atuar no fim da farra da “vaga ou desce” na Assembleia Legislativa.
É o caso do ex-candidato a prefeito do PL em Paranavaí, Leônidas Fávero, que até foi escanteado pelo Fernando Giacobo que o tirou da executiva do partido e até foi à justiça por isso. Ele acostou no alambrado e queria ser vice de qualquer outro, menos o do grupo do deputado Tião Medeiros. Doutor Léo foi empurrado do PL e voltou com o rabo entre as pernas para o Cidadania, com o compromisso de ser suplente de Douglas Fabrício, eleito prefeito de Campo Mourão.
O outro trânsfuga foi Jairo Tamura que deixou a vereança do PL para ser candidato do União Brasil a prefeito de Londrina e depois de registrar sua candidatura no partido foi convidado dia 6 de julho a desistir por Sérgio Moro e Felipe Francischini, que acertaram o acordo com Tiago Amaral e o partido ganharia cargos e mais o apoio dos Amaral para Moro a governador.
O segundo suplente do PL, o tal de Rômulo Quintino também saiu para tentar a sorte de vice prefeito de Márcio Pacheco e foi desistido no meio do caminho. Restou voltar ao partido e chorar a vaga de deputado.
No processo movido pela agora vereadora curitibana Carlise Kwiatkowski, ele descreveu sua sina:
“detentor do mandato de vereador e almejando ser candidato a Vice-Prefeito, foi compelido à filiação em outra sigla (PP). A alteração ocorreu dentro da janela partidária (Resolução TSE n° 23.738/2024), tendo sido imediatamente convencido pela agremiação a retornar à sigla (PL), em 16/09/2024, apoiando o candidato do partido em Cascavel/PR, Sr. Renato Silva”.
Daí o Ministério Público já está coletando todos os dados para entrar na parada e fazer a limpa nos espertos?

Até quando aceitaremos como normalidade essa volta dos que não foram dentro da política paranaense? Precisamos dar um basta nessa palhaçada e os órgãos que têm competência para isso têm que dar transparência e recuperar a credibilidade perante os eleitores.
A DIREÇÃO