IMPACTO PR. repercute nessa semana a matéria revelada com exclusividade nas edições anteriores, mas a cada semana surge novas vítimas. Quatro pessoas procuram a Polícia Civil contra golpe milionário, que ultrapassa R$3 milhões e o Portal da Cidade está acompanhando os desdobramentos do Golpe do Empréstimo, onde Flaviane Hupalo de Jesus Pacheco, servidora pública e Rita Oro da Costa, gerente do Banco Bradesco, faziam empréstimos e transações indevidas nas contas de pelo menos quatro correntistas em Guaratuba. Na última quinta-feira (5), mais uma vítima, de 61 anos, procurou seus direitos. A mulher segue o mesmo perfil das outras vítimas: concursada e servidora pública lotada na secretaria de Educação. Na época dos fatos, estava em tratamento psicológico, pois havia perdido sua filha com Covid-19.De acordo com as informações da ocorrência, a investigada utilizou sua posição hierárquica, para pedir que a mulher fizesse um empréstimo para adquirir maquinário para sua empresa. A vítima afirmou que não tinha condições financeiras de ajudar e em resposta, a investigada afirmou que isso não era problema, pois a gerente do Bradesco, viabilizaria o empréstimo e que ela mesma pagaria as parcelas todos os meses. Por ser subordinada, a vítima aceitou. As transações somam R$80.892,00. Até o momento da ocorrência, a vítima não teve acesso às informações do Bradesco quanto à atualização do montante que esse valor representa. As movimentações foram realizadas em:27 de julho de 2022;19 de janeiro de 2023 e 05 de junho de 2024. Ainda no relato, a vítima informa que um gerente do Bradesco a contatou comunicando que haviam movimentações estranhas em sua conta corrente. Neste momento ela tomou ciência que havia caído em um golpe, pois haviam transferências para pessoas completamente desconhecidas da vítima, além da própria investigada [Flaviane] que era a maior beneficiada pela maioria dos valores. Ao saber da prisão das suspeitas, a vítima procurou auxílio jurídico e no momento em que estava no escritório, às 16h13, recebeu mensagens da acusada Rita que contou estar em casa e disse “A parcela cai hoje”. No mesmo dia, às 20h48, a vítima recebeu uma transferência de R$1 mil e 11 minutos depois, outro pix de R$380,00, que foram enviados pela outra acusada, Flaviane.
CELULARES NÃO FORAM APREENDIDOS POR QUÊ?
O advogado desta vítima, Rodrigo Augusto, afirma “A gente ficou indignado, até foi um questionamento: por que não houve a apreensão dos telefones celulares? Elas saíram da cadeia e continuaram no mesmo modus operandi, pagando as parcelas dos empréstimos e coagindo as vítimas a não prosseguir com o caso”, completa.
NAS REDES SOCIAIS
Muita coisa já foi apagada, mas está circulando uma postagem de um potente jet-ski do marido de Flaviane, o Rafael Pacheco, demonstrando alguns hobbies caríssimos do casal. Rafael era para ser procurador fiscal do novo governo diziam na praça central, mas parece que ficará para outra oportunidade, a não ser que a dupla de novos prefeitos Maurício Lense e Evani Justus relevem este recente passado.