HAJA RACHADINHA II:GAECO CUMPRE BUSCA NA CASA E NO GABINETE DE RICARDO ARRUDA

arrtu

Depois do deputado Gilberto Ribeiro ser tornar réu por rachadinha na semana passada, na última quarta-feira (25) o deputado estadual Ricardo Arruda (PL) foi alvo de uma operação do Gaeco, do Ministério Público do Paraná, batizada de “FRAÇÃO”, que investiga possível crime de rachadinha, quando servidores devolvem parte dos salários. A investigação apura crimes contra a administração pública, especialmente de concussão e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão expedidos pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná, sendo que a investigação está sob sigilo, mas os mandados foram cumpridos no gabinete do deputado e na casa dele. Os quatro servidores que fazem parte da denúncia do MP também foram alvos da ação do Gaeco. Na casa de um dos investigados, que foi preso em flagrante os promotores encontraram quatro armas de fogo, uma com registro vencido e as outras sem documentação.

Por volta de 8h30min, os policiais e promotores deixaram o gabinete do deputado levando vários documentos e alguns computadores. Na casa do deputado foram apreendidos computadores e o celular do deputado.

O advogado Jeffrey Chiquini, que defende Arruda, esteve na Assembleia acompanhando o trabalho dos policiais do Gaeco e disse que “a busca era desnecessária, decorrente de uma investigação de 2020, já devidamente elucidada. Tudo já havia sido esclarecido, com comprovação testemunhal e documental, inclusive. Buscaremos entender o real motivo dessa busca. E afirmamos não haver elementos a justificar extremada medida”. No meio político está notícia já circulava algum tempo em função dos diversos bate-bocas com outro deputado petista, que está com padrinho forte em Brasília e, que de uma hora para outra isso iria acontecer.

ORIGEM DA DENÚNCIA:

O Ministério Público do Paraná (MPPR) ofereceu denún­cia em 14/03/2023 contra o deputado estadual Ricardo Arruda (PL) por associação criminosa, tráfico de influência e desvio de dinheiro público. O processo já estava na Pro­curadoria em uma denúncia desde 2020 contra Arruda, mas o sigilo do processo foi retirado neste mês de março, o deputado está se defendendo de todas as formas dizendo que a denúncia é “infundada, descabida e ilegal” e, tudo foi armação dos assessores do gabinete e contra ele não existe uma gravação de nenhum recebimento de dinheiro dentro do gabinete como cita a denúncia contra os assesso­res Débora Moreira, Fabio Abel Manfrim e Fernando Julião. Na denúncia contra o deputado Ricardo a relatoria está a cargo do desembargador Domingos Thadeu Ribeiro da Fonseca do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, que irá decidir de agora em diante se aceita ou não todos os documentos entregues para efetivação da do processo.

IMPACTO PR. teve acesso ao documento do MP e nele está caracterizada a suspeita de que o deputado Ricar­do Arruda e mais três assessores diretos se uniram e de forma voluntária, mas consciente com objetivo único de cometerem crimes, em especial o de tráfico de influência utilizando o cargo do deputado e seus alcances em todos os poderes do estado. No documento embasado pelo MP, há diversos dados de que o deputado e os assessores “angariavam pessoas que almejavam algum benefício junto à Administração Pública Estadual ou mesmo junto ao Poder Judiciário Para­naense, prometendo a elas influência do deputado estadual em troca de altas quantias em dinheiro”.

Nos autos da investigação Criminal nº 1.698.287-9 consta que em outubro de 2016, o deputado Ricardo Ar­ruda solicitou e recebeu nas dependências da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), uma quantia em dinheiro de um empresário, “com o pretexto de influir junto ao Governo do Estado do Paraná para que o Estado efetuasse os pa­gamentos recorrentes dos serviços prestados pela referida empresa e que estavam pendentes”. Nesta negociação um dos assessores denunciados afirmou ao MP que o deputado recebeu entre R$ 50 mil e R$ 70 mil em troca de influência política prometida ao empresário para interceder nos recebimentos.

 Fazem parte também da denúncia que policiais militares excluídos da corporação procuraram o deputado em 8 de novembro de 2016 para serem reintegrados à instituição. Naquele dia, Arruda teria cobrado uma quantia em dinheiro em troca do favor. Uma testemunha afirmou que o depu­tado recebeu pelo menos R$ 80 mil dos policiais. Há também na denúncia o pagamento de notas feitas ao Pastor Cláudio Pinheiro ao jornal COMUNICADOR DA FÉ e que foram reembolsados pela Assembleia, posteriormente devolvidos ao deputado para pagamento de pessoas que prestavam serviços de seu interesse. O advogado Jeffrey Chiquini, do deputado Arruda, declarou à imprensa que o nome do deputado foi usado de forma ilegal “e sem autorização para a prática de ilícitos”.  

MAS PELO JEITO O CALDO ENTORNOU DE VEZ E O ÓLEO VAI ESQUENTAR NA CABEÇA DO DEPUTADO!

Compartilhe

plugins premium WordPress