fonte : G1 Norte e Noroeste.: Começou, por volta das 9h desta quinta feira (22), o júri popular do pecuarista Mauro Janene Costa, acusado de matar a professora Maria Estela Pacheco, em 2000, em Londrina, no norte do Paraná.
O agropecuarista é julgado no Tribunal do Júri do Fórum de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, por representantes da comunidade nesta quinta-feira (22). Foram sorteadas sete mulheres para sentenciar se Janene é ou não culpado pela morte da professora.
O crime ocorreu em Londrina e após pedido da defesa do réu o julgamento foi transferido para Ponta Grossa.
O crime teve bastante repercussão, o que fundamentou o pedido da defesa do réu para que ele não fosse julgado em Londrina. Mauro Janene Costa responde em liberdade.
Nesta quinta-feira, o pecurista negou as acusações e disse que não participou do crime. Acrescentou também que a advogada dele falará no fim do julgamento.
Essa é a oitava audiência marcada para julgá-lo pela morte da professora. Liminares concedidas à defesa do réu adiaram o julgamento por sete vezes. A última decisão ocorreu em fevereiro deste ano após um pedido da advogada do réu. Ela alegou que não poderia comparecer ao julgamento por problemas de saúde na gravidez.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) convocou seis testemunhas. A defesa do agropecuarista chamou quatro testemunhas.
A previsão é que o julgamento seja concluído até o fim da tarde desta quinta-feira.
O réu Mauro Janene chegou para o julgamento pouco depois da família da professora que foi morta em Londrina (Foto: Alberto D´Angele/RPC) O réu Mauro Janene chegou para o julgamento pouco depois da família da professora que foi morta em Londrina (Foto: Alberto D´Angele/RPC)
Depoimentos
Até as 11h, duas testemunhas de acusação e uma testemunha da defesa prestaram depoimentos. Entre elas foi ouvido um perito particular contratado pela defesa.
No depoimento, o perito Leocádio Casanova colocou em dúvida os laudos que atestaram a morte da professora Estela Pacheco dentro do apartamento. Ele relatou que as provas juntadas pela perícia oficial da época dão indícios dessa situação, mas não garantem que ela foi morta antes da queda do corpo do prédio.
FONTE : G1 Norte e Noroeste.