No encontro de secretários municipais de Finanças/Fazenda, Greca destaca a importância da sustentabilidade fiscal

grec

O prefeito participou da abertura do encontro de secretários municipais de Finanças/Fazenda das capitais brasileiras, reunidos pela Abrasf (Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais), que está sendo realizado no salão de eventos do Parque Barigüi.

Os participantes estão debatendo os principais temas que afetam as finanças das cidades, como reforma tributária, ISS (Imposto sobre Serviços), cenários econômicos, importação e exportação de serviços, entre outros assuntos.

Ato de coragem:
Greca ressaltou o “ato de coragem em favor da população” que foi a implementação do Plano de Recuperação de Curitiba no ano passado, cujas medidas estão permitindo a retomada do desenvolvimento na capital.

“O Plano de Recuperação pode ser visto como método a ser aplicado às cidades de todo o Brasil”, afirmou o prefeito, que completou: “O sucesso de vocês [secretários da área de finanças] será o sucesso do Brasil. Recebo a todos com muita alegria. O Brasil é lindo, é forte, é importante e precisa que seus filhos não fujam da luta”.

As principais medidas foram apresentadas em detalhes pelo secretário da capital Vitor Puppi, que também é diretor jurídico da Abrasf e responsável pelo ajuste fiscal. O cenário encontrado em Curitiba no ano passado incluia, por exemplo, um déficit orçamentário de R$ 2,1 bilhões e R$ 327 milhões em déficit nas despesas de pessoal.

O principal resultado até agora foi a retomada do controle fiscal e financeiro, que permitiu ao município ter um programa de obras consistente, pagar dívidas e manter todos os compromissos em dia.

Repercussão:
“É só trocar os números e todos aqui estão em situação igual”, disse o secretário de Fazenda de Florianópolis, Constâncio Maciel, sobre a situação fiscal encontrada na capital paranaense.

Segundo o presidente da Abrasf, Jurandir Gurgel, que é secretário de Finanças de Fortaleza, o debate em torno do Plano de Recuperação curitibano é uma contribuição importante.

“É preciso compartilhar as ações que foram exitosas”, afirmou Gurgel. “Muitas pessoas não têm ideia do que foi a crise econômica, só comparável ao crash da bolsa [dos EUA] de 1929, à crise do petróleo [nos anos 1970] e à era Collor [início dos anos 1990]”, completou. As duas primeiras situações causaram impacto recessivo em todo o mundo.

Segundo Gurgel, uma das medidas de Curitiba – a criação de uma Lei de Responsabildade Fiscal Municipal – “é uma experiência muito interessante”.

O subscretário de finanças de Salvador, Walter Oliveira Filho, destacou a abordagem levada pelo prefeito Rafael Greca ao encontro: “O prefeito trouxe um otimismo e um bom humor que ajudam a superar os desafios que temos pela frente”.

Participação
Além dos já citados, o encontro reuniu secretários ou representantes da área financeira de todas as capitais: Jeferson Passos (secretário de Aracaju), Eugênio Veloso (secretário-adjunto de receitas de Belo Horizonte), Carlos Henrique Oliveira (assessor da secretaria de Brasília), Roberto Muller (subscretário de Brasília), Sérgio Padovan (secretário adjunto de Campo Grande), Antonio Carvalho (auditor fiscal de Cuiabá), Miriam Feuerharmel (diretora de ISS em Curitiba), Andrei Simonassi (assessor de Fortaleza), Alessandro Silva (secretário Goiânia), Lucas de Oliveira (superintendente administração tributária de Goiânia), Sérgio Barbosa (secretário de João Pessoa, Jesus Almeida Vidal (secretário de Macapá), Alexandre Lopes (diretor tributário Maceió), Felipe Mamede (secretário de Maceió), Armando Simões (subsecretário da receita de Manaus), Erivelto Leal (auditor Manaus), Leonardo Busatto (secretário Porto Alegre), Marcelo Macedo (secretário Rio Branco), Márcio Oliveira (assessor Rio de Janeiro), Delcio Silva Neto (secretário São Luís), Alberto Macedo (assessor da secretaria São Paulo), Alexandre Castello Branco (assessor Teresina) e Gisele Castro (da Abrasf)

A reunião continua nesta sexta-feira (23/3).

Compartilhe

plugins premium WordPress