O que se viu em Londrina nesses últimos dias, durante a Expo Londrina, foi mais uma demonstração de que o governo Lula está perdido na sua coordenação política. Como se diz no interior, “um fala e o outro não escuta”. Na cidade, o ministro da agricultura Carlos Favaro fortaleceu a oposição a tal ponto que ele mesmo parecia um “espantalho de horta”, daqueles que são colocados para assustar as pragas.
O governador Ratinho Júnior, que se acertou há poucos dias com Bolsonaro, foi o grande condutor do ministro de Lula. Como se isso não bastasse, Alexandre Curi, possível candidato a governador do Paraná, membro da oposição ao Governo Federal, também foi muito agraciado pelo ministro. Outro bastante “adubado” foi o possível candidato ao Senado Ricardo Barros, fiel escudeiro de Bolsonaro e concorrente pela cadeira no Senado contra, nada mais, nada menos, do que Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT.
Do partido do presidente Lula, quem deu umas rodadas com o ministro, aparecendo em algumas fotos, sempre nas “berradas”, foi o deputado de centro-esquerda Zeca Dirceu, suspeito informante do governador Ratinho Júnior.
Vale registrar ainda que o acontecido com o ministro Favaro não foi exclusividade, pois dias atrás o ministro Camilo Santana, do Ministério da Educação (MEC), repetiu essa mesma cena – ou até pior – quando esteve no Palácio das Araucárias, sede da oposição, lançando o programa “Pé-de-meia”, do governo Lula, enquanto, na mesma hora, o vice-presidente Geraldo Alckmin estava no Paraná, em um evento da Itaipu e, pasmem os senhores, na mesma cidade. Aliás, somente o Dr. Geraldo parece estar preocupado com a reeleição de Lula.
Pois, então, o que dizer de tudo isso?
Se no Paraná, estado sede da presidente nacional do PT, está assim, imagina no restante dos estados. Todas essas presepadas estão se refletindo nas pesquisas: o governo é bom, mas a popularidade está sempre caindo. Preparem-se, porque, se continuar assim… Michele será a nossa presidente. Oh, glórias!
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