Na mês de setembro a Gazeta do Paraná trouxe uma reportagem falando sobre a possível paralisação de obras importantes na região oeste, devido a um problema com os convênios entre o Governo do Paraná e a Itaipu Binacional. Conforme dados passados por empreiteiras, os pagamentos seriam suspensos devido a uma falta de renovação dos convênios, mas empreiteiras andaram declarando que as obras iriam ser paralisadas por falta de pagamento.
Uma notícia que desagrada a população da fronteira como também deixa uma marca triste no início da gestão de Ênio Verri, que é o diretor geral brasileiro da binacional e, sempre teve uma fama de bom administrador quando esteve em Maringá como Secretário da Fazenda de 2001 a 2003 na gestão de João Ivo Caleffi.
Um buchicho que pega mal entre os próprios integrantes do Partido dos Trabalhadores pois sabem que a Itaipu será a cereja do bolo nas articulações políticas visando as eleições de 2024 e 2026 no Paraná e também no direcionamento publicitário para vários estados do país como foi feito na gestão petista dos mandatos anteriores.
Quando se esperava notícias positivos da usina em função do pagamento final dos financiamentos para sua construção no ano de 2023 e a revisão do tratado do ANEXO C surge este tipo de fato que deve chegar aos ouvidos em Brasília de toda a cúpula petista que ficou enciumada quando Ênio ganhou este cargo de Lula.
OBRAS DO TEMPO DE BOLSONARO
Acreditamos que a nova administração não iria entrar em uma fase de perseguição a empresas que foram contratadas na gestão de Jair Bolsonaro (PL), quando o general Luna e Silva abriu a caixa forte da usina e liberou mais de 10 obras de impacto na região de fronteira, se tornando um verdadeiro parceiro do governador Ratinho Jr., principalmente na construção na segunda ponte de acesso ao Paraguai.
A reportagem esteve em contato com a Itaipu, que respondeu a solicitação sobre o assunto. Quanto ao convênio da obra de duplicação da Rodovia das Cataratas, a BR-469, a Itaipu ressaltou que não há nenhuma pendência que impacte a execução da obra, que possui previsão de conclusão até o dia 03 de maio de 2024. “O convênio da obra de duplicação da Rodovia das Cataratas – BR469 possui previsão de conclusão até o dia 03.05.2024, não havendo nenhuma pendência por parte de ITAIPU que impacte sua plena execução”, afirmou a Binacional.
Quanto ao convênio de duplicação da BR-277 em Cascavel, a Itaipu afirmou que ele está em processo administrativo de prorrogação que prazo, que ainda está a ser apreciado pela Itaipu, já que houve um atraso nas obras. “O convênio da obra de duplicação da BR-277 em Cascavel, encontra-se em processo administrativo de prorrogação de prazo ainda a ser apreciado pela ITAIPU, considerando que a previsão inicialmente pactuada previa a conclusão das obras em junho de 2023 o que não ocorreu”, explicou por meio de nota a Itaipu. Quanto aos pagamentos, a empresa afirmou que está rigorosamente em dia com os repasses. “Em relação a parceria de convênios, a ITAIPU está rigorosamente em dia com todos os repasses necessários conforme pactuado nos termos propostos pelos seus parceiros. Os pagamentos diretos às contratadas são de responsabilidade do Estado do Paraná, por meio do DER, que é o contratante das obras”, explicou a Itaipu. Em relação as renovações, a Itaipu afirmou que apenas o convênio da BR-277 ainda está em fase de avaliação interna devido aos atrasos. “O processo de renovação do convênio da duplicação da BR277 ainda está em fase de avaliação interna na ITAIPU devido aos atrasos de entrega das obras conforme termos inicialmente pactuados, o que impacta em necessidade de formalização de aditamento de prazos ao convênio”, explica a Itaipu. Por fim, a empresa ressaltou o interesse na continuidade e finalização dessas obras. “A ITAIPU reforça o interesse na continuidade e finalização das obras em questão, e esclarece que todos os compromissos financeiros solicitados nos termos dos convênios firmados foram rigorosamente atendidos”, finaliza a nota encaminhada.