No Paraná, esquenta do Fora Dilma reúne 40 mil

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O esquenta do Fora Dilma reuniu mais de 40 mil pessoas no Paraná neste
domingo, 13. Em Curitiba, a manifestação se espalhou entre a Praça Santos
Andrade,a Rua XV de Novembro e Boca Maldita, no centro da capital
paranaense. Segundo os organizadores, foram 25 mil manifestantes, já a
Polícia Militar, calculou em 10 mil as pessoas que participaram do ato em
Curitiba.

Também teve protestos contra Dilma, o ex-presidente Lula e o PT nas cidades
de Londrina, Maringá, Paranavaí, Paranaguá, Ponta Grossa, Cascavel e Foz
do Iguaçu, que segundo reuniram mais 10 mil pessoas no cálculo dos
organizadores. “É o esquenta para a grande manifestação marcada para 13 de
março. Nessa queremos quebrar o recorde de 100 mil manifestantes”, disse
Eder Borges, do movimento Brasil Livre.

Em geral, os manifestantes pediram o impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT) e, ao mesmo tempo, exaltavam o juiz paranaense Sergio Moro,
que está à frente da Operação Lava Jato. Na manifestação, o Pixuleco –
boneco inflável do ex-presidente Lula (PT) como presidiário – fez sucesso
entre os manifestantes. Algumas pessoas presentes ao protesto fizeram
selfies com o boneco. Os manifestantes criticaram outro paranaense, o
ministro Edson Fachin, do STF, acusando-o de obstruir o processo de
impeachment.

*Contra a CPMF -* Em Curitiba, pela manhã de domingo, mais de cinco mil
pessoas passaram pela manifestação da campanha “Não Vou Pagar o Pato” na
Boca Maldita. A campanha da Fiep é contra o aumento de impostos e a volta
da CPMF. Um pato inflável de 12 metros de altura foi colocado no local,
foram distribuídos à população panfletos que mostram o peso da carga
tributária sobre diversos produtos, adesivos que divulgam o site da
campanha – onde é possível aderir ao manifesto do movimento – e também
“patecos” infláveis.

O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, destacou que a sociedade não tem
mais condições de bancar o crescimento constante dos gastos públicos.
“Pagar impostos é normal em qualquer país para manter os serviços públicos,
mas o que a gente não pode é aceitar que, a cada vez que os governos gastem
demais, recorram ao aumento da carga tributária. Estamos aqui dizendo que
não queremos mais pagar este pato”, disse.

(fotos: Pedro Castro)

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