O ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deverá continuar preso, segundo o
MPF. Ele é acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras
revelado pela Operação Lava Jato. Vaccari foi preso no dia 15 de abril
durante a Operação Lava Jato, e ficou detido na carceragem da Polícia
Federal, em Curitiba. No dia 26 de maio, ele foi transferido para o
Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. As
informações são do Bem Paraná.
No dia 22 de maio, a defesa de Vaccari pediu ao juiz federal Sergio Moro a
revogação da prisão, alegando que foram respondidas todas as “dúvidas” da
Justiça quanto as supostas acusações. Por este motivo, Moro intimou o MPF
para se manifestar.
No documento encaminhado para o juiz, o MPF aponta que “João Vaccari Neto
costuma se valer da participação de seus familiares para a consecução de
suas atividades ilícitas”, e que “sua liberdade implica diretamente em
risco à ordem pública”.
O MPF diz ainda que o afastamento de Vaccari do cargo de tesoureiro do PT
“não justifica a revisão do decreto prisional”. Vaccari prestou depoimento
à Polícia Federal (PF), em Curitiba, na quinta-feira (11). A oitiva durou
aproximadamente três horas. Segundo o delegado Igor Romário de Paula, ele
foi questionado sobre “variados assuntos”.