Largado às traças desde a derrota na eleição de 2022, quando tentava pela quarta vez desfrutar da mordomia da Granja do Canguiri e passar finais de semana na Ilha das Cobras, parece que a carruagem da alegria não foi nada, perto desses últimos meses de 2023.
O blog de Karlos Kolbach revelou que depois de ser abandonado pelo presidente Lula, Roberto Requião entrou em modo estol — termo técnico que define quando um avião perde sustentação e cai.
Sem emprego, sem ministério e sem Itaipu, restou a Requião assistir de camarote as primeiras braçadas de Ratinho Jr., no seu segundo tempo de governador. Em menos de oito meses, Requião acompanhou impávido a privatização da Copel e o leilão do primeiro dos seis lotes do novo pedágio paranaense, que segundo o governo Ratinho terá tarifas 65% menores que no tempo do “baixa ou acaba”. Talvez o Papai Noel, aquele que recebia pedidos de deputados aliados em seus mandatos, seja bonzinho e traga a Requião, via Supremo Tribunal Federal (STF), a aposentadoria de governador, suspensa logo no início do mandato de Ratinho.