Quais serão os personagens que Requião e Caito irão criar na próxima campanha?

4 - Cópia

Ferreirinha e Baiano da Foice.

Um foi criado para deixar no ar a imagem do José Carlos Martinez, o Batatinha, como um grileiro de terras.

O outro se projetou quando virou funcionário da Casa Civil depois de prestar depoimento em programas eleitorais onde confirmava a história do Ferreirinha.

O primeiro se tornou destaque por conta de Roberto Requião que empurrou goela abaixo do eleitorado paranaense uma senhora mentira.

O segundo teve em Caito Quintana, então chefe da Casa Civil do governo Requião, um funcionário fantasma do governo, mas que ganhou cargo de funcionário do Estado em reconhecimento aos bons serviços prestados em campanha eleitoral, mas sob o disfarce de um agricultor pioneiro.

Hoje, Requião e Caito estão de volta tentando um novo mandato de governador para que possam voltar ao status de uma administração que começou errando no episódio das diárias frias e que acabou estourando no rabo da chamada raia miúda.

Quem pode contar sobre os dois, Requião e Caito, é um político que se retirou do cenário, mas tem boa memória e se abrir a caixa preta das revelações pode, ainda, complicar a vida de muita gente, como já o fez abrindo processo contra uns e outros que, infelizmente, não prosperaram.

Falamos de José Domingos Scarpelini, ex-deputado estadual, gente que testemunhou, ao vivo e a cores, as mirabolantes aventuras dessas dupla que atuou numa campanha eleitoral criando Ferreirinha e Baiano da Foice, figuras que desequilibraram José Carlos Martinez, candidato que o ex-presidente Fernando Collor de Mello tinha como seu ponta de lança em nosso Estado.

Desde então, Caito Quintana, que já havia respondido um processo por conta de atuação em cartório que havia deixado suspeitas de fraude, e Roberto Requião, que aprovou a ideia do Ferreirinha como tábua de salvação para uma campanha derrotada no primeiro turno e caminhando para derrota final, firmaram compromisso e se deram bem até que Beto Richa assumiu o governo paranaense.

Requião perdeu companheiros, entre os quais Caito Quintana, que engrossou a bancada de deputados na Assembleia Legislativa que se coligou com o governo tucano, e passou a espernear com alguns parentes e aliados que mantém o sonho de voltar ao Palácio Iguaçu como o dono daquele arroto político mais falso que se conheceu em todos os tempos.

Caito Quintana manteve o cargo de deputado estadual, sonhando em ser presidente da Assembleia, jamais esquecendo a derrota sofrida para Aníbal Khoury, e aproveitou tudo que foi possível como aliado de Beto Richa a fim de garantir eleitorado.

Na reta final ainda viu seu nome ser almejado como vice de Beto Richa para facilitar um acordo no PMDB que mantenha coligação onde se encaixaram uns e outros que mamaram no governo Beto Richa e foram aliados até a hora em que Requião ameaçou voltar ao cenário político.

Profissionais do setor, Requião e Caito, entre outros, devem estar articulando qual será a próxima ou as próximas criaturas que vão criar, como Ferreirinha e Baiano da Foice, imaginando que o povo não tem memória.

Será que o eleitor paranaense quer a volta destas duas mentiras políticas que inventam histórias e personagens para justificar os seus atos eleitorais sorrateiros?

Ferreirinha e Baiano da Foice vão ressuscitar?

 

 

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