“Os Diários Secretos do Bibinho”, anunciados pelo Impacto na última edição, deixaram uns e outros numa verdadeira corrida ao banheiro. Abib Miguel, o Bibinho, foi testemunha de muitos e “bons negócios” que uns e outros andaram fazendo naqueles tempos em que ele era Diretor Geral da Assembleia.
Sabe de histórias e estórias de gente que levou um troco solicitado ao Velho Aníbal quando o mesmo era presidente ou secretário da Assembleia, ou quando ficou por algum tempo como governador interino. Recordar é viver, dizem, mas tem gente tomando chá de paçoca com cebola para ficar calminho, calminho.
Nada de delação premiada, como imaginaram uns e outros quando souberam das dez condenações criminais sofridas pelo Bibinho, além das ações cíveis que ainda estão caminhando. Tem até um promotor na mira porque vai ter que contar direitinho que focinho de porco não é tomada e sequer respeitou um irmão que Bibinho ajudou naqueles tempos em que era diretor geral da Assembleia.
Mas vamos deixar isso pra lá, por enquanto, pois além dele o Velho Nassif, como alguns o chamavam, foi sempre a testemunha ao vivo e a cores que acompanhava Abib Miguel quando a coisa era para guardar lembrança futura de algumas gratidões que confirmaram o ditado de que o dia da benesse é a véspera da traição.
Bibinho lembra muito bem com estas memórias um amigo que morreu antes de ser atingido, também, e certamente, pela traição de uns e outros que buscaram banir a imagem de companheiros para se tornarem traidores de meia tigela, Nas suas memórias, um nome sempre motiva lágrimas nos olhos. É o de Rogério Amaral, aquele que estava sempre próximo do Aníbal e que tinha lugar ao lado de outros companheiros como o Caco Lacerda, naquela mesa do restaurante da Assembleia onde se ficava sabendo de muitas coisas.
Mas vamos dar tempo ao tempo porque daqui a pouco vamos acabar antecipando muitas coisinhas que vão fazer parte de “Os Diários Secretos do Bibinho”, e é melhor deixar o fator surpresa causar disenteria em muita gente.